quinta-feira, 25 de outubro de 2012

4ª Meia Maratona de Goiânia



O Puro Espírito da Corrida

 
“Find a way to enjoy parts of every run. Most of your runs should be mostly enjoyable.”
Jeff Galloway


                Uma prova de corrida de rua necessita ser, antes de qualquer coisa, um momento de descontração. Para o corredor, é onde se encontra os amigos e se coloca em teste todo o treinamento realizado. Apesar de ser uma competição, quem corre, não compete contra esse ou aquele outro corredor. Ao contrário, ele o faz consigo mesmo. Caso contrário, George Sheehan estaria enganado ao afirmar que: “Não importa quão velho eu fique, a competição ainda será uma das experiências mais enriquecedoras da vida”.


Imagem 1. Pelotão de largada para os 21 km (7h30min)


                O sucesso de um atleta na superação de seus desafios durante uma competição, é uma medida dependente de muitas variáveis, internas e externas. Por exemplo, para chegar até a linha de largada, independente de seu nível, o corredor necessitou superar vários desafios, a cada treinamento realizado.
                Naquele exato momento, ele precisa administrar sua ansiedade e tensão, desprender-se de todo o tipo de distração, manter o foco em seus objetivos e, se concentrar naquilo que é chamado de o “puro espírito da corrida”. Como variável interna, administrar a ansiedade e tensão em dia de prova compete a cada atleta. É um desafio interior e uma tarefa individual que se aprende com o tempo.
                Por outro lado, como variável externa, para que o atleta possa se concentrar no “puro espírito da corrida”, as empresas organizadoras das competições exercem um papel fundamental, especialmente na manutenção da segurança e a correta orientação dos participantes sobre o percurso selecionado, o que inclui auxiliares competentes, balizamento, hidratação, apoio médico, etc.
                É por isso que os atletas pagam os valores exigidos na forma de inscrição a estas provas. Ele não está simplesmente “investindo em sua saúde”. Ele está comprando um serviço: sua segurança. É para isso que o atleta se sujeita a desembolsar o valor da inscrição: ele contrata uma determinada empresa para controlar algumas das principais variáveis externas que possam afetar o seu desempenho na corrida.
                Por isso, correr não deveria ser em hipótese alguma, algo estressante, especialmente quando se trata de uma prova. Se isso acontece, algo está errado! Para poder se concentrar somente no “puro espírito da corrida”, o atleta não pede por um favor. Ao contrário, ele paga caro por isso. Trata-se de uma prestação de serviços.
                Estimuladas pelo maior interesse do público por uma vida mais saudável, o mercado de corrida de rua cresce, na medida em que cresce o número de praticantes, atraindo não somente marcas milionárias, como também, muitos “aventureiros” para esse segmento.
                Organizar provas está na moda. Entretanto, o que se vê hoje, são grandes eventos sendo organizados, tendo como pano de fundo a corrida. Aquilo que é mais importante para o verdadeiro atleta, acaba ficando em segundo plano.
                É possível reconhecer que organizar uma prova de corrida de rua envolve elevados custos. Para conforto dos atletas, se investe alto em aferição de percursos, distribuição de chips de cronometragem (descartáveis ou não), esquema de segurança (cones de trânsito, faixas, marketing, staffs, voluntários e colaboradores), kits caprichados com camisas tecnológicas e outros “mimos”, distribuição de água e, às vezes, até isotônicos durante e ao final do percurso, alimentos repositores para os concluintes ao final da prova, frutas, sanduíches, etc. É necessária também uma boa parceria com os organismos públicos como as prefeituras, Polícia Militar, Bombeiros, etc.
                Com tamanha complexidade, as provas acabaram se tornando um grande evento. Uma grande festa, com bandas de música e tudo mais. São eventos que reúnem facilmente milhares de corredores, o que faz a corrida parecer apenas um detalhe. Com o aumento na oferta de provas, se eleva também a concorrência entre os organizadores.
                Pagando, os atletas ficaram mais exigentes. Infelizmente, mesmo com o aumento do número de participantes e patrocinadores, ao invés das inscrições baixarem os preços, ocorre o contrário, seus valores se elevam cada vez mais. Na contramão, na medida em que as corridas ficam mais sofisticadas a qualidade na prestação de serviços, paga pelo atleta, cai assustadoramente.
                Como as competições se transformaram em um grande evento de marketing, o corredor e o atleta acabaram ficando em segundo plano. O que é mais lamentável, é saber que tudo isso ocorre sob a vigilância das Federações Regionais e Nacionais de Atletismo, reiteradamente, e nada é feito no sentido de melhorar a qualidade do serviço prestado. Organizam-se provas, os atletas investem um valor elevado para correrem “com segurança” e não recebe em troca sequer o básico, algo está errado. Eles têm o direito de se queixar. 


Imagem 2. Companheiros de corrida

                Com os reiterados descasos observados em algumas corridas de rua, não somente no Estado de Goiás, mas também, em outros Estados do Brasil, a grande pergunta é: se queixar a quem?
                Esse é o sentimento ao relatar a 4ª Meia Maratona de Goiânia, mais uma competição que deixou a desejar em aspectos fundamentais, especialmente para quem optou correr os 21 km. O evento, realizado no dia 21 de outubro, comemorou o aniversário da cidade de Goiânia, que neste ano completou 79 anos.
                Se pode inferir, pelo nome do evento, que a Meia Maratona é a prova principal, mas são realizadas também competições simultâneas nas distâncias de 5 e 10 km, o que acaba atraindo um maior número de participantes (Veja abaixo os números da Meia Maratona).
                Por ser a Meia Maratona a prova principal, esperava-se total zelo na segurança e correta orientação do atleta durante este percurso, o que não aconteceu. Apesar de a cidade ter realizado sua primeira maratona somente neste ano, a Meia Maratona de Goiânia, que já está em sua quarta edição, é a principal prova de longa distância.
                É muito bom saber que em Goiânia e região circundante há um número razoável de corredores de longa distância. Entretanto, é lamentável que a maioria deles, por razões que parecem ser óbvias, evita participar das provas locais (Veja a Meia Maratona em Números) preferindo se envolver em provas oficiais e mais organizadas, realizadas em outros Estados do Brasil e, talvez, do mundo. Este fato foi constatado durante a Maratona do Rio de Janeiro.
                Observou-se nas redes sociais, após essa corrida do aniversário de Goiânia, manifestações acerca da má condução do evento. Alguns participantes também se manifestaram positivamente. Muitos desses o podem ter feito pelo caráter festivo inerente ao novo formato das corridas de rua atual, envolvendo atividades simultâneas e até bandas de rock. Alguns jornais locais ainda deram ao evento uma dimensão diferente da real. Eles atribuíram um público muito maior do que aquele que realmente compareceu. Segundo dados da própria organização foram 1.689 inscritos nas três distâncias. O jornal estimou algo em torno de 2,6 mil participantes.
                Entretanto, do ponto de vista do mundo da corrida, o que mais se ouviu foram as queixas. Abaixo estão listados os principais pontos prós e aqueles que poderiam ser melhorados em edições futuras. É um ponto de vista pessoal, mas que possui eco junto a vários corredores.


PRÓS
PONTOS DE MELHORIA*
Largada pontual
Mesmo valor cobrado nas 3 distâncias (R$60,00);
Boa hidratação
Entrega de kits totalmente desorganizada;
Bom kit pós prova
Staffs despreparados;

Falta de limpeza de resíduos pós-prova;

Locutor alheio à prova;

Cruzamento de percursos (5, 10 e 21 km);

Isotônicos servidos em copos abertos;

Desorganização na entrega das medalhas;

Percurso mal orientado;

Desorganização e confusão na cerimônia de premiação;
Quadro 1. Pontos favoráveis e de melhoria da 4ª Meia Maratona de Goiânia



Considerações sobre os Pontos de Melhoria


* Os corredores que se inscreveram nas distâncias de 5 e 10 km reclamaram de terem pago o mesmo valor de quem pagou para correr a Meia-Maratona.
* Local, layout e horário (14 às 21h) para entrega dos kits totalmente inadequados, gerando confusão, tumulto e descontentamento. Provas como a Tribuna, Volta da Pampulha e São Silvestre, envolvendo 16, 18 e 25 mil participantes respectivamente, não possuem nenhuma dificuldade neste quesito. Além disso, houve muitas reclamações e pedidos de troca com relação ao tamanho das camisetas.


Imagem 3. Retirada do kit

* Staffs despreparados para orientarem corretamente o percurso em pontos críticos, induzindo vários atletas dos 21 km ao erro.
* Também houve despreparo dos staffs durante a entrega das medalhas.
* Rádios locais, no dia seguinte à prova, noticiaram o descontentamento de membros da comunidade por onde o percurso passou, quanto aos resíduos da prova que não foram recolhidos. Vários pontos do percurso estavam repletos de lixo, sobretudo nos locais de distribuição de água e isotônicos. Um triste exemplo para uma cidade tão bonita quanto Goiânia.
* O Locutor, durante as suas interlocuções com o público, se mostrou despreparado para narrar o evento, deixando o público em geral mais confuso do que informados sobre o andamento do evento. Por exemplo, enquanto ele anunciava que chegava a “primeira colocada do feminino, já estava chegando era a “terceira” colocada.
* Percursos que se cruzam entre si são confusos e muito fáceis de induzir o atleta ao erro. É necessário nestes pontos ter staffs experientes, bem orientados e comprometidos para com a qualidade do evento.
* Isotônicos servidos em copos abertos quebram o ritmo dos atletas. Derramam sobre o corpo deixando-o “preguento”. Em alguns casos é necessário até parar.
* Nesse evento, sem informação prévia para os participantes, criou-se uma medalha especial em comemoração ao aniversário de Goiânia, de forma que os 79 primeiros colocados de cada uma das corridas receberiam uma medalha diferenciada. Todavia, estas foram entregues aos concluintes nas diferentes distâncias, sem nenhum critério, não respeitando os melhores colocados. Se a idéia era fazer uma surpresa, o tiro “saiu pela culatra”, isto é, o alvo não foi atingido. Uma boa idéia que não foi bem implementada.
* Para quem correu os 21 km, os últimos 500 metros foi um verdadeiro “tormento”. Uma dupla de staffs, presentes naquele ponto, orientou os corredores a darem uma volta adicional de 1 km, em torno do Shopping Flamboyant, orientando-os a pegarem a esquerda e darem mais uma volta. Um fato lamentável, especialmente para uma prova que possui um percurso naturalmente exigente. Isso tirou o brilho da corrida para muitos atletas nesta distância, o que também foi o meu caso.
* Durante a cerimônia de premiação, houve atleta que foi premiado em uma colocação e, posteriormente, após revisão, foi chamado novamente ao pódio para trocar o troféu e assumir uma nova posição.
                Lamentavelmente, eu, juntamente com um grupo de atletas que estavam logo atrás, fui induzido ao erro pela dupla de staffs despreparados. Eu Estava bem na competição e teria finalizado a prova abaixo de 90 minutos (sub 1h30min). Infelizmente, a indução ao erro impediu-me de alcançarem uma melhor colocação. Outros corredores, como eu, que caíram nessa armadilha, com certeza, poderiam ter sido classificados em suas respectivas faixas etárias.
                Para completar, correndo 22 km, ao invés de 21 (um quilômetro a mais), ainda consegui fechar a prova com 1h36min. Consegui ficar entre os 50 primeiros corredores a concluírem a prova.
                Após passar pelo tapete de chegada me entregaram uma fita, mas não disseram para que aquela fita servia. Depois fiquei sabendo que aquela fita identificava os atletas aptos a retirarem uma medalha diferenciada, isto é, aos 79 primeiros concluintes. A fita foi entregue pelos staffs sem nenhum comunicado. Entretanto, as medalhas especiais foram entregues sem nenhum critério. Acabei ficando sem a medalha comemorativa dos 79 anos do aniversário de Goiânia, a qual teria direito pela colocação alcançada.


Imagem 4. Retirando o chip. Com a "fita" no braço esquerdo.

                Fiz o possível, relatando todo o ocorrido ao diretor da prova. Também falei com o representante da Federação Goiana de Atletismo, mas, sem sucesso. Até que o representante da Federação já havia alertado ao diretor do evento que outros atletas também já haviam reclamado de terem corrido um quilômetro a mais. Infelizmente, ao invés de apresentarem alguma solução, simplesmente me pediram para fazer um “retrato falado” das características físicas dos staffs que deram a orientação. Mais outro absurdo. Caso eu tivesse me preocupado em prestar atenção ao staff que me orientou erradamente, em que isso teria importância? Punição ao staff que eles orientaram mal? E o meu caso, o quilômetro percorrido a mais, seria resolvido de qual maneira?
                Para que servem os staffs em uma prova? Sempre acreditei que eles estivessem presentes no percurso de uma corrida para ajudar a manter a boa ordem, fiscalizar e orientar os atletas. A palavra de um staff pode desclassificar um participante, caso esse tente obter algum tipo de vantagem sobre os demais. Agora eu acredito que eles podem fazer muito mais para atrapalhar a vida de corredores “bem intencionados” que se dedicam e se preparam durante meses de treinamento árduo.
                É ridículo pensar que, para mim, a “Meia Maratona de Goiânia” teve 22 quilômetros, ao invés dos tradicionais 21,1 km. Só vejo um lado positivo nisso: paguei para correr 21 km e corri 22.
                Para muitos, a “Meia Maratona de Goiânia” vem perdendo o brilho ano após ano, paulatinamente, por conta da falta de organização, que mais uma vez errou na condução da prova. Erros simples que tiram o brilho da mesma perante o público, além de erros grotescos, como o relatado acima. A organização também erra quando não sabe escolher ou orientar o seu grupo de staffs.
                Do ponto de vista de um gestor administrativo, o que a organização não vê é que quem mais perde e erra com o resultado das más escolhas é ela própria. Prestação de serviços é isso, precisa ser bem feita. Precisa fazer valer o que se cobra.
                Do jeito que as coisas vão, a qualidade na prestação de serviços em algumas corridas de Goiânia tem deixado tanto a desejar que, naturalmente expulsam corredores que optam por não correr em Goiânia, preferindo buscar o “Puro Espírito da Corrida” em Brasília e em outras cidades.
                Que este texto sirva de alerta tanto para os organizadores quanto para aqueles futuros atletas que se iniciam no mundo da Corrida de Rua em Goiânia.


Imagem 5. Com o Lucca, sobre o tapete vermelho. 


Imagem 6. Com os companheiros Silvio e Fernando.

Imagem 7. Com os companheiros Luciano, Donizette e Silvio.


A Meia Maratona em Números

                Abaixo se apresenta os números alcançados pelo evento em três de suas edições: 2010, 2011 e 2012. Como se pode observar, em termos gerais, o número de participantes manteve-se estável, com uma leve tendência de queda. Na principal distância disputada, houve uma considerável queda no número de participantes, tanto no masculino quanto no feminino (320 x 350 x 274), o que pode ser reflexo da qualidade do serviço oferecida aos participantes.
                Ao longo destes três anos, a distância de 5 km foi a única que apresentou crescimento no número de participantes, nas duas categorias, sendo este crescimento mais acentuado no público feminino. Esse aumento segue certa lógica, pois é nesta distância que a maioria dos corredores se inicia no mundo da corrida. Em termos gerais, o público total na distância dos 10 km se manteve estável, entretanto, este público se reduziu na categoria feminina. 
     

2010 – 2ª Edição
MASC.
FEM.
TOTAL
21 km
280
40
320
10 km
470
113
583
5 km
452
357
809
TOTAL
1202
510
1712
Quadro 2. 2ª Meia Maratona de Goiânia - 2010

2011 – 3ª Edição
MASC.
FEM.
TOTAL
21 km
306
44
350
10 km
419
140
559
5 km
307
282
589
TOTAL
1032
466
1498
Quadro 3. 3ª Meia Maratona de Goiânia - 2011

2012 – 4ª Edição
MASC.
FEM.
TOTAL
21 km
238
36
274
10 km
409
122
531
5 km
472
412
884
TOTAL
1119
570
1689
Quadro 4. 3ª Meia Maratona de Goiânia - 2012


                Com relação às principais marcas alcançadas pelos atletas ao longo destes três anos, podemos verificar que a melhor marca nos 21 km foi alcançada em 2011, pelo atleta Paulo Sérgio Reis Carvalho (01h07min24seg) no masculino e em 2010 por Vanda Carneiro Chagas (1h20min32seg) no feminino.

                Na distância de 10 km tanto no masculino quanto no feminino, os melhores resultados foram alcançados no ano de 2010 por Wanderson Claudio (29min08seg) no masculino e Maria Barroso da Costa (36min48seg) no feminino. Nos 5 km, as melhores marcas foram alcançadas pelos atletas Luiz Antonio Campos Junior (15min39seg) em 2010 e Thaise Afonso (20min29seg) em 2011.


2ª Meia Maratona de Goiânia 2010 - Resultados
DIST.
CAT.
NOME
EQUIPE
TEMPO
5 km
MASC
LUIZ ANTONIO CAMPOS JR
BETTOMAK/ FGAT
00:15:39
ELISON FERREIRA LEITE
CORTDF
00:16:45
LINIQUER SOARES DE CARVALHO
HENRIQUE MARINI
00:16:58
FEM
LANA SPENCIERI
ANDRE VILARINHO
00:21:04
ELISAGELA CAETANO DE SOUZA
GUARDA MUNICIPAL
00:21:19
VIRGINIA VASCONCELOS
V.VASCONCELOS
00:21:50
10 km
MASC
PAULO SÉRGIO REIS CARVALHO
JOTA GÁS
00:31:31
PAUL KIPKEMEI KORIR
GRAN CURSOS
00:32:08
WANDSON SOUSA DO NASCIMENTO

GRAN CURSOS
00:32:21
FEM
MARIA BARROSO DA COSTA FILHA
GRAN CURSOS
00:37:08
DAIANE AGUIAR BARROS
CORG / FMB
00:40:17
ADRIANA OLIVEIRA
SANTIAGO ASCENÇO / HALEXISTAR
00:41:14
21 km
MASC
CLAUDIO SEBASTIÃO PEREIRA DA CRUZ
PE DE VENTO
01:08:22
ADELSON ALVES RODRIGUES
GRAN CURSOS
01:08:44
DAVY ANDRADE DE MESQUITA
FREE CORNER
01:08:52
FEM
VANDA CARNEIRO CHAGAS

01:20:32
MARIZETE DE PAULA REZENDE
QUICK LOGÍSTICA / MI
01:22:17
ELIETE TEODORO DE MORAES
GRAN CURSOS
01:31:34
Quadro 5. 2ª Meia Maratona de Goiânia 2010 - Resultados



3ª Meia Maratona de Goiânia 2011 - Resultados
DIST.
CAT.
NOME
EQUIPE
TEMPO
5 km
MASC
Ronaldo Moraes Silva
Agel
16:25
Paulo Fernandes Faria
Soluçao da Construçao
16:36
Fabio Paulo de Oliveira
Agel
16:43
FEM
Thaise Afonso
EAFSIP
20:29
Lana Spencieri
Andre Villarinho
20:59
Elisangela Caetano de Sousa
Semel
22:35
10 km
MASC
Wanderson Claudio
-
29:08
Flavio Guimaraes
GRAN CURSOS
30:12
David Andrade de Mesquita
Agel
30:15
FEM
Maria Barroso da Costa
GRAN CURSOS
36:48
Norma Lilian Gomes
O2 Running
36:51
Janete Gomes Barbosa

38:38
21 km
MASC
Paulo Sérgio Reis Carvalho
Agel
1:07:24
Raimundo Nonato
-
1:07:48
Joao Luis Ferreira
Agel
1:08:50
FEM
Sueli Pereira Silva
Agel
1:21:49
Maureni Siqueira
Ara/caixa
1:26:55
Daiane Aguiar Barros
Agel
1:30:49
Quadro 6. 3ª Meia Maratona de Goiânia 2010 - Resultados



4ª Meia Maratona de Goiânia 2012 - Resultados
DIST.
CAT.
NOME
EQUIPE
TEMPO
5 km
MASC
Marcelo Umberto Ribeiro
-
00:16:55
Vilmar Garcia Junior
ROTAM PMGO
00:16:55
Fabio Paulo de Oliveira
Agel
00:17:44
FEM
Vani Rodrigues
-
00:22:09
Anelise Marques Lima
Fernando Diniz
00:23:57
Andreia Felix Pereira
-
00:24:10
10 km
MASC
Lucas Paranayba
FREE CORNER
00:31:57
Antonio Ribeiro Barbosa
-
00:32:33
Raison Dos Santos
-
00:32:39
FEM
Sueli Pereira Silva
Atletismo
00:38:10
Daiane Aguiar Barros
Agel
00:40:58
Elisangela Caetano de Sousa

00:45:04
21 km
MASC
Paulo Sergio Reis Carvalho
Agel
01:08:56
David Andrade De Mesquita
GRAN CURSO/CAIXA
01:09:37
Noel Dos Reis Alves
-
01:10:02
FEM
Vanda Carneiro Chagas
Agel
01:20:34
Grazielle Francelino
-
01:25:32
Juliana Pereira
-
01:28:01
Quadro 7. 4ª Meia Maratona de Goiânia 2010 - Resultados



Fontes de Apoio:

http://www.veloxsports.com.br