sábado, 31 de agosto de 2013

The Color Run Goiânia 2013


Uma corrida onde todos são vencedores!


Resumo: Dois recordes alarmantes: 1) o Brasil ultrapassou 200 milhões de habitantes; 2) 51% desta população tem excesso de peso. Esse é o maior trunfo desta corrida: por meio do lúdico, levar as pessoas para as ruas, seja para correr ou simplesmente andar, em última instância MOVIMENTAR e se DIVERTIR. Vejam como foi a THE COLOR RUN GOIANIA 2013!


                Você já se imaginou em uma corrida onde não há vencedores e nem tampouco marcas oficiais? Assim é a The Color Run”, um circuito de corrida considerado como os 5 km mais animados do mundo! 

    É uma corrida onde milhares de participantes são literalmente pintados, a cada quilômetro. O circuito, inaugurado nos Estados Unidos, se tornou um grande sucesso desde a sua primeira edição, em 2012, ao reunir mais de 600.000 participantes em 50 eventos.

Em 2013 serão realizados mais de 100, em todo o mundo. Goiânia foi uma das cidades escolhidas! A corrida foi realizada neste último dia 25.08.2013 com a largada e chegada, na Praça Cívica.
Imagem 1. The Color Run Goiânia 2013.



Companheiros de Corrida foi lá conferir, apenas como observador! O ambiente e o clima no local eram típicos de mais uma corrida de rua tradicional, com pórticos de largada e chegada, guarda-volumes, camisetas da prova, números de peito, serviço de som, tendas de academias e assessorias de corrida, percurso balizado e demarcado, postos de hidratação, grande número de staffs, largada em ondas, entre outros aspectos.
Veja o vídeo do evento:
 
 

Entretanto, assim que nos familiarizamos com o ambiente fomos percebendo a falta de outros itens, isto é, não havia troféus, medalhas, premiação, chips de cronometragem e, por isso, nem tapetes ou relógios de marcação de tempo na largada e chegada.

O público diferenciado foi percebido logo na chegada. Não se viu as “figuras carimbadas” que se vê nas corridas. Os participantes tinham biótipos completamente diferentes. Encontramos participantes de todas as idades, de bebês até idosos, famílias, casais, amigos, etc., além de muitos jovens. Alguns, visivelmente sedentários.

O estranhamento com o evento aumentou quando nos posicionamos para assistir a largada. Percebemos que muitos participantes se alinharam, mas a grande maioria ficou do lado de fora do funil. Era o prenúncio de que a largada seria em ondas.
 
 
Imagem 2. preparação para a largada.

Imagem 3. Preparação para uma das largadas.
 

Um narrador tratou de agitar a galera perfilada, com muita música e distribuindo camisetas e kits com o “pó colorido”, que nada mais é do que amido de milho, inerte e sem nenhum efeito nocivo à saúde. A surpresa mesmo veio quando soou a buzina. Esperávamos que fosse um atropelo só. Entretanto, salvo alguns mais apressados, a maioria mesmo saiu andando, quase uma procissão.

Acompanhamos o “cortejo” por um bom trecho. A cada quilômetro foram posicionadas estruturas e staffs, prontos para “pintar” todo aquele que passasse no meio de um funil, onde havia sacos repletos daquele pó colorido. A cada quilômetro uma cor diferente. Houve participante que chegou a parar para receber uma carga maior de cor. Outros retornavam e passavam novamente pelo funil. A cada quilômetro, pausas e mais pausas para fotografias ou filmagens.

A chegada pode não ter sido tão emocionante ou disputada, como normalmente são as corridas tradicionais. Entretanto, uma coisa é verdade: todos chegavam de forma ordeira, pacífica e com um grande sorriso no rosto. E dá-lhe mais fotos! Após a chegada, os participantes foram recepcionados por um animado DJ. Um claro sinal de que a festa estava só começando! Sem dúvida, este foi um pós-corrida bem animado.
 
Imagem 4. Chegada.
 

O lado lúdico da atividade foi realmente o que chamou a atenção. Lá dentro não importava que tipo de participante você fosse: do mais rápido ao mais lento, do mais jovem ao mais idoso. O único código de conduta era largar usando camiseta branca e chegar completamente colorido.

Aí talvez, esteja o maior trunfo desta corrida: por meio do lúdico, isto é, pela profusão de cores, fazer com que as pessoas com diferentes perfis se movimentem, trazendo-os para as ruas, seja para correr ou simplesmente andar, em última instância MOVIMENTAR e se DIVERTIR.

Isso é MUITO IMPORTANTE, especialmente neste exato momento em que o Brasil acabou de conquistar dois recordes alarmantes: o primeiro, a população brasileira ultrapassou o patamar de 200 milhões de habitantes, pela estimativa divulgada em 29.08.2013 pelo IBGE. O número de pessoas vivendo no país chegou a 201.032.714 até a data base de 1 de julho deste ano.

O segundo foi que no Brasil, 51% da população tem excesso de peso, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A pesquisa ainda apontou que 17,4% dos brasileiros são obesos. Era 15,8% no ano passado, e 11,4% em 2006. Entre os homens (54,5%), a prevalência de excesso de peso é maior do que nas mulheres (48,1%).

É claro que uma participação única em um evento como esse está longe de solucionar o problema, mas já é um bom começo!

Assim, seja para correr ou simplesmente para caminhar, o maior mérito da “The Color Run” está em conseguir tirar as pessoas do sofá e fazê-las se MOVIMENTAR. Com diversão, é melhor ainda!

 Fontes de Apoio:




 

 

domingo, 25 de agosto de 2013

6a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento - Brasília 2013


6a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento - Brasília
 
 
"...transformar um esporte que é tradicionalmente individual em algo coletivo."
Este é o espírito por trás do revezamento.

 

O revezamento é uma modalidade na corrida de rua repleta de desafios e benefícios. Para quem corre, fortalece a integração entre os participantes. Para quem organiza, estimula a entrada de novos praticantes neste mercado que podem, com isso, experimentar uma distância maior.
 
 
Figura 1. Banner do evento
 
 
              A modalidade parece exercer sobre os corredores um efeito psicológico positivo, que atua como “fatores exógenos”.  O clima de festa e de confraternização, combinados com comprometimento, espírito de equipe, entre outros, podem produzir resultados melhores do que os obtidos individualmente.

 
O revezamento é muito comum em ultradistâncias. Provas como a “Volta a Ilha” de Florianópolis e a “Volta do Lago” em Brasília são dois bons exemplos. Todavia, a atividade pode não ser tão simples assim, pois dependendo de sua formatação, pode ser necessário que os atletas apresentem a resistência de um maratonista.


             Neste segmento, a “Maratona Pão de Açúcar de Revezamento”, é uma das pioneiras e já se consolidou como uma das mais tradicionais do país, além de uma das maiores da América Latina na modalidade.

 
Sua primeira edição foi realizada em setembro de 1993, em São Paulo, por ocasião da comemoração dos 45 anos do grupo. Foi quando surgiu a ideia de transformar um esporte que é tradicionalmente individual em algo coletivo e que permitisse a participação de pessoas com preparação diferenciada.

 
Em Brasília, ela acontece desde 2008. Esta é a sua sexta edição. Em 2013, o evento foi realizad em 18 de agosto, uma época em que o cerrado é castigado pela seca e baixa umidade relativa do ar. Porém neste ano, a natureza foi mais generosa, ao enviar uma rápida chuva que deixou o clima mais agradável para se correr. 
 
Confira o vídeo de largada da 6a edição:
 
 
Vídeo de Largada

 
Um evento com estas características requer grande esforço, atenção e controle, tanto por parte da organização, quanto pelos atletas. Afinal são 42,2 km realizados sobre um percurso de 5,275 metros que podem ser percorridos em duplas (4 voltas ), quartetos (2 voltas ) e octetos (1 volta ) masculino ou feminino. Diferentemente de outras provas similares, não havia categorias mistas.

 
Este ano “Companheiros de Corrida” foi conhecer a dinâmica da prova participando na categoria dupla masculina. Corremos com o Grupo Giramundo de Goiânia, fazendo parceria com o companheiro Edimilson, que foi o primeiro atleta a largar.
 
 
Figura 2. Largada
 

Todas as categorias largaram juntas, pontualmente às 7 horas, quando ainda estava frio. Porém, por volta das 8:30h a temperatura já estava bem elevada, o que prejudicou o desempenho de quem entrou na pista a partir dessa hora, agravando especialmente a situação de quem correu em duplas.

 
Para controle, cada equipe recebeu dois chips, de munhequeira, utilizada por todos e, de tênis, utilizado somente pelo último atleta a entrar na pista. A cada volta, os atletas passavam pelos postos de checagem, após o que, partiam para outra volta, ou faziam o revezamento.

 
O percurso, todo ele na Esplanada dos Ministérios, é exigente, sendo bem conhecido localmente. A largada se deu em frente ao Museu Nacional, desceu até a Praça dos Três Poderes, de onde retornou ao ponto de origem. No trajeto, encontra-se um 'museu a céu aberto', que compõe todo o traçado da Capital Federal. Ao longo, postos de hidratação com água bem gelada e fotógrafos espalhados buscando os melhores ângulos.
 
 
Figura 2. Percurso
 
 
Nesta edição, o melhor resultado foi alcançado por um quarteto masculino, que levou 02h14min para fechar o percurso. Normalmente, seria de se esperar que um octeto, composto por atletas bem velozes alcançassem marcas mais rápidas, o que não aconteceu. Confira abaixo os tempos alcançados em outras categorias:

  

CATEGORIAS
MARCAS
Dupla Masculino
02:45:21.29
Dupla Feminino
03:33:28.20
Quarteto Masculino
02:14:15.35
Quarteto Feminino
03:20:59.41
Octeto Masculino
02:16:13.96
Octeto Feminino
02:55:23.38

  

            Parabéns ao Grupo Pão de Açúcar pelo incentivo ao esporte brasileiro, aos organizadores e, também a todos os participantes da 6ª edição realizada em Brasília!

            Esperamos voltar no ano que vem!

            Um grande abraço e boas corridas!

 

Fonte de Consulta:

 


 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Perfil de Atleta

Convidado Especial: Silvio Caetano

 
A prática da corrida vem transformando a vida de milhares de corredores em todo o mundo. Hoje se reconhece que a prática regular dessa atividade proporciona uma série de experiências positivas seja no plano físico, quanto no psicológico. Saúde, bem estar e motivação estão entre elas.

Começar a correr não é nada fácil, pois é necessário muita, muita, mas muita, determinação! Todos que hoje correm, um dia tiveram de quebrar várias barreiras tanto para começar, quanto para permanecer correndo e usufruindo dos benefícios da atividade.

Se por um lado a corrida nos proporciona coisas tão boas, o que podemos devolver para a sociedade a partir disso? Mais do que correr 5, 10, 21 ou até mesmo uma maratona, talvez esse possa ser o nosso maior desafio, isto é, qual o legado que deixamos? Ajudar o próximo com exemplos de inspiração e humildade, pode ser um bom começo.

Pensando nesta questão, Companheiros de Corrida, entrevistou o atleta goiano Silvio Caetano. O Sílvio ainda não é um atleta de elite, mas com certeza, nos inspira com seus exemplos de garra e determinação. Há cinco anos, ele era apenas um sedentário, como a maioria da população.
 
Imagem 1. Sílvio correndo na Capital Federal.
 

Em 2013, com dedicação e trabalho sério, avaliando os erros do passado e se preparando, Silvio vem alcançando resultados incríveis na forma de recordes pessoais, fazendo uma das coisas que mais gosta: correr!

Qual o seu segredo?  Confira a seguir!


1. Qual a sua idade?

R.: Tenho 42 anos.


2. Quando e por que começou a correr?

R.: Minha história com a corrida começou há cinco anos, quando tinha 37 anos. Na época passava por problemas pessoais. Era completamente sedentário, com cerca de 20 quilos acima do meu peso, não conseguia dormir direito (roncava muito) e andava meio deprimido. Não tinha nenhum problema de saúde, mas minha mãe era cardiopata e meu pai teve um tumor na próstata. Minha esposa sempre foi uma mulher bonita e que se cuidava. Minha “ficha” caiu e resolvi que não queria envelhecer dentro de um grupo de risco.

Nessa época, incentivado pela minha esposa, comecei a fazer caminhada. Era um momento só meu em que conseguia colocar meus pensamentos no lugar. Fazia-me muito bem andar por ruas que a gente só costumava andar de carro.

Foram quase dois anos nessa rotina. Houve uma pequena perda de peso, mas não conseguia correr, pois meu joelho doía muito. Com o passar do tempo e, incentivado por pessoas que corriam numa pracinha perto da minha casa, ensaiei meus primeiros trotes. Intercalava-os com a caminhada. Quase fui ao delírio quando consegui correr meu primeiro km.

A partir de então comecei a evoluir. Em 2009 resolvi fazer uma dieta por conta própria e parei de comer “besteira”. Emagreci cerca de 10 kg em apenas um mês. Com a atividade física, a melhora no físico transpareceu. Mais magro, foi só uma questão de tempo aumentar as distâncias. Quando menos vi, em meados de 2010, eu já corria cerca de 5 km todos os dias.

No final de 2010, resolvi me matricular numa academia para ter um acompanhamento profissional. Incentivado por um professor, que se tornou um grande amigo, participei, em Janeiro de 2011 da minha primeira prova. Fiz o percurso de 4 km e, para a minha alegria, fiquei em segundo lugar na minha faixa etária. Primeira corrida, primeiro pódium. Ali eu selei minha aliança com a corrida de rua. De lá para cá, só tenho colecionado alegria: Ajuda profissional, mudanças no meu físico, na minha saúde, mais disposição, muitos e muitos amigos... Participei de muitas corridas mais famosas do Brasil e tenho uma coleção enorme de medalhas e vários prêmios por desempenho na minha categoria. São incontáveis provas de 5, 10, 15 e 16 km. Já corri seis meias-maratonas e, agora, me preparo para correr minha primeira maratona.


3. Além de correr, você tem outras atribuições. Como é a sua dedicação à corrida?

R.: A gente tem que fazer uma verdadeira ginástica para conciliar a atividade com os afazeres diários. Sou uma pessoa simples e um pai de família de hábitos caseiros. Mas tomei uma decisão: Tirar duas horas do dia para mim. Nessas duas horas me desligo do mundo. Guardo meu celular e vou fazer o que gosto: Treinar. O dia tem 24 horas! Se eu tirar apenas essas duas para mim, não vai prejudicar ninguém.

Durante a semana é mais difícil correr na rua. Moro num local de trânsito meio complicado e perigoso. Saio do trabalho e vou direto para a academia; não abro mão da musculação. Atualmente faço meus treinos de velocidade na esteira durante a semana. Aos fins de semana, faço os meus longões. Assim eu consigo conciliar força, velocidade e volume.

 
4. Você é orientado nesta atividade? Como?

R.: No começo de 2011, quando comecei a participar de eventos de corrida, eu fazia parte de um grupo da minha academia. Por falta de incentivo o grupo se dissipou. Passei então a ser um “atleta solitário”; treinava sozinho, ouvindo conselhos de amigos atletas veteranos, compartilhando experiências, lendo revistas e artigos relacionados. Sou meio auto-didata.

O aumento de volume (distâncias) e a participação frequente, em provas, me custou um preço: Passei os anos de 2011 e 2012 lutando com uma periostite tibial, popularmente conhecida como canelite. É uma inflamação no tecido que reveste o osso da canela (tíbia). Fiz acompanhamento com ortopedista, troquei os tênis, que foram muito bons, mas já pensava que era algo genético, porque ela sempre voltava.

No começo desse ano (2013), percebi que o problema estava passando e, aos poucos comecei a evoluir nos treinos, aumentando o volume. Só que agora era meu corpo que estava chegando no limite máximo de resposta. Como eu entrei o ano pretendendo correr minha primeira maratona, resolvi fazer algumas mudanças: Procurei meu nutricionista para me fazer um plano alimentar específico e contratei um personal, amigo, para fazer minha preparação física. A primeira parte do meu treinamento não era bem a corrida, e, sim, a redução do meu percentual de gordura. Somado a isso, eu precisava de um trabalho profissional para definição de musculatura.

Meu personal tem feito um ótimo trabalho. Além da musculação tradicional, ele introduziu um pouco de exercícios pliométricos, além de orientações a respeito dos treinos de corrida. Nossa meta é melhorar a força e a resistência física para provas difíceis e só então aumentar o volume de km rodados. O resultado deu certo: Seguindo a dieta rigorosamente e as planilhas de treino, em apenas dois meses emagreci 8 kg. Com isso o resultado nas provas de corrida foi conseqüência, consegui melhorar minha marca nos 10 km em quase 4 minutos e, nos 21 km baixei meu tempo em 8 minutos. Tudo isso sem chegar à fadiga muscular, comum nos atletas que costumam apertar muito o ritmo para ter um melhor desempenho no tempo.


5. E o seu futuro como corredor, o que você pensa?

R.: Meu objetivo atual é correr minha primeira maratona. Minha estreia será em São Paulo, no dia 06 de Outubro de 2013. Estou me preparando bastante: Treinando muitas subidas, treinando debaixo de sol quente e de temperaturas variadas; sempre seguindo essa ordem: Força, resistência e volume.

Mas meu objetivo maior é envelhecer com saúde, fazendo o que gosto. A vida passa muito rápida e temos que tirar o melhor proveito dela. Conheço muitos atletas idosos e eles me dão muita motivação para continuar.


6. O que você diria para quem esta iniciando agora?

R.: Meu conselho para os iniciantes é que não percam o foco, mas que sejam sempre prudentes. Muitas pessoas confundem superação com imprudência e saem por aí fazendo maluquices e expondo seus corpos a riscos desnecessários.

Eu tive que aprender a duras penas que um atleta não consegue em um ano, o que atletas experientes levaram 10 anos para conseguir. Nosso corpo tem limites e eles precisam ser respeitados.

Façam exames médicos regularmente. A corrida é um esporte democrático, prazeroso e de resultados rápidos para o corpo, mas só uma avaliação médica vai me indicar a que tipo de intensidade eu posso levar meu corpo.

Se você faz caminhada, vá evoluindo aos poucos para a corrida. Busque a ajuda profissional, se quer melhorar seu desempenho e sempre escute conselho de atletas mais experientes; eles são um ombro forte para os iniciantes.

                   Um grande abraço a todos e bons treinos!
 
Imagem 2. Silvio durante uma prova realizada no Rio de Janeiro.
 

 

 

 

 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Goiânia Correndo pela Paz 2013


Goiânia Correndo pela Paz 2013

 

A corrida "Goiânia Correndo pela Paz", realizada neste dia 18.08.2013, terminou com uma grande onda de protestos! A prova foi organizada pela FEC0REG (Federação dos Corredores de Rua do Estado de Goiás) e contou com o apoio técnico da Velox Sports.
 
 
Imagem 1. Pórtico de largada.
 
 
Era para ter sido um bom evento! Aspectos como: inscrição acessível, percursos de 5 e 10 km já conhecidos, premiação em dinheiro (R$ 800,00, R$ 500,00 e R$ 300,00) e troféus nas faixas etárias para a prova de 10 km, chamaram a atenção! Para os 5 km, foram distribuídos somente troféus. 

Apesar de contar com o suporte e apoio de quem entende do assunto, a corrida deu muito que falar e decepcionou os participantes, especialmente pela série de problemas encontrados, antes, durante e após a consecução da atividade. Descaso, falta de comunicação e improvisação foram alguns deles. 

Entre as principais queixas estavam: a divulgação da prova, seu regulamento, atraso na largada, falta de banheiros químicos, percurso mal demarcado e radicalmente alterado instantes antes da largada, entre outros. Sem contar problemas como a hidratação e qualidade dos kits pré e pós-prova. Se fosse gratuita, vamos lá! 

Uma pena para os 190 inscritos que desembolsaram R$ 60,00 e se concentraram na Praça Cívica a partir das 7 horas da manhã deste domingo. Confiram no vídeo abaixo como foi a largada.
 

 

A princípio seriam dois percursos (5 e 10 km) sobre um trajeto emprestado de outra prova. Com a mudança, foi disponibilizado um novo e único trecho com cerca de 5.650 metros, passando por outras vias. O descontentamento foi geral, particularmente para quem optou pelos 10 km e teve que fazer duas voltas que, juntas, totalizaram quase 11.500 metros. 

Com tanta confusão e protestos, lá se foi mais uma grande oportunidade de se realizar um bom evento.  Uma pena! 

Confira os resultados abaixo: 


 
MASC
TEMPO
FEM
TEMPO
5 km
53 masc.
60 fem.
Marcelo Umberto Ribeiro
19:34
Vani Rodrigues Santos
24:08
Jose Carlos P Alecrim
19:59
Antonia Barroso Oliveira
28:12
Uerison Oliveira Santos
20:12
Lorena Falcao Reis
30:11
10 km
59 masc.
18 fem.
Noel dos Reis Alves
36:42
Rozilene Silveira Jesus
46:55
Fernando Nunes Cezar       
39:13
Anelise Marques Lima
53:24
Vilmar Garcia Junior
39:17
Margarida Martins Ciqueira
54:23

 

 
Fontes de Apoio: