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2. Artigo publicado em 22.06.2013
Autoria: Dr. João Joquim de Oliveira
Endereço: http://companheirosdecorrida.blogspot.com.br/2013/06/infarto-o-beneficio-do-exercicio-fisico.html
INFARTO - O BENEFÍCIO DO EXERCÍCIO FÍSICO
Dr. João Joaquim de
Oliveira – Cardiologista.
Membro Sociedade
Brasileira de Cardiologia
O infarto agudo do miocárdio
(IAM) constitui na mais grave emergência médica. Prova disso são as
estatísticas extraídas dessa catástrofe cardiovascular. Dos pacientes
acometidos pela doença, 50% morrem antes de ter acesso a qualquer assistência
médica. No grupo dos sobreviventes, 10 a 15% morrem durante o tratamento
hospitalar e 10 a 15%, se não adequadamente tratados após a alta hospitalar,
podem ter um novo infarto nos primeiros 5 anos; ou seja, contra uma
tragédia clínica tão devastadora o
melhor a fazer é a prevenção.
A melhor estratégia contra a doença arterial coronariana (infarto,
angina de peito, morte súbita) é a chamada adoção
de um estilo de vida saudável. Isto se dá eliminando ou tratando os
chamados fatores de risco para doenças cardiovasculares, dentre os quais se
destacam o tabagismo, o colesterol alto, o sedentarismo, o estresse, o excesso
de peso e a hipertensão arterial. Um indivíduo tem maior ou menor probabilidade
de sofrer um ataque cardíaco na proporção em que tenha os citados fatores de
risco. Estes são cumulativos e interativos. Quanto mais fatores presentes,
maiores os riscos de um evento mórbido.
Se a era da robótica e da informática trouxe como corolário mais
conforto, celeridade, maior produção e produtividade nas ações humanas, ela
propiciou o surgimento de muitos fatores nocivos à saúde, sobretudo ao sistema
circulatório. Para minimizarmos ou
eliminar muitos males da modernidade como o estresse, o sedentarismo e a
ansiedade da vida corrida e competitiva, têm que reportar à época do homem das
cavernas para buscarmos o seu melhor
antídoto: o caminhar. Em que pese todos os avanços técnico-científicos no
entendimento do diagnóstico e terapêutica das doenças em geral, nenhuma
estratégia ainda suplantou este meio tão primitivo, natural e de
inequívoca eficácia na prevenção, na cura e reabilitação da doença cardiovascular.
O exercício físico seja ele aeróbico (caminhar, nadar, pedalar) ou
isométrico (musculação) deveria ser incorporado na agenda diária de cada pessoa
ou no mínimo 3 a 4 vezes por semana,
seja o indivíduo saudável (prevenção primária) ou mesmo portador de alguma
cardiopatia (prevenção secundária de novos eventos e reabilitação
cardiovascular).
Salvo poucas exceções todo portador de alguma cardiopatia pode e deve
fazer exercícios físicos tendo a clara noção de que, previamente ao início de
qualquer atividade, seja feita uma avaliação
médica especialização para quantificar a intensidade, tipo e tempo das
sessões de atividade física.
O ato de exercitar, além de por si só produzir benefícios saudáveis ao
sistema cardiovascular e saúde como um todo, atenua e elimina outros grandes
fatores de risco como o colesterol, os triglicérides, o excesso de peso
corporal, a hipertensão arterial, o estresse etc.
Diríamos como recomendação geral que, toda pessoa, independente da idade, antes
de ingressar em um programa de atividade física deve no mínimo consultar um
cardiologista e fazer um eletrocardiograma. As pessoas saudáveis acima de
35 anos devem além da consulta médica fazer um teste ergométrico cardiológico.
Portadores de alguma cardiopatia necessitam uma avaliação mais rigorosa e
específica no sentido de quantificar e escolher qual a melhor modalidade de
exercícios físicos adaptados a sua classificação de baixo, médio ou alto risco.
Um grupo especial de pessoas candidatas a prática de exercícios físicos
são os convalescentes de enfarte do miocárdio ou derrame cerebral. Nesta
orientação reporto-me a uma pergunta recente a mim feita por um cliente em
consulta: - Doutor, tive um
enfarte e agora? Ora, não há nenhum mistério, nenhum
pânico! Em primeiro lugar vamos combater e eliminar todos os fatores de risco
causais do enfarte. Quanto à atividade física, ela mais do que nunca será de
vital importância na reabilitação pós-infarto. Basta lembrar que o coração é um
músculo e como tal se regenera, fortalece e funciona melhor com o exercício bem
dosado e bem orientado. O sistema circulatório geral (veias, artérias,
capilares) é constituído de fibras musculares e também se revitaliza e torna-se
mais dinâmico. Toda a massa muscular esquelética ganha em reflexos, força e
resistência. Graças a esses e outros efeitos benéficos do exercício é como se
alem de melhorar o coração torácico a pessoa ganhasse um “coração periférico” a
mais (hipertrofia muscular esquelética, musculatura mais dinâmica), propiciando
um aparelho circulatório mais eficiente e mais imune a novos ataques
cardiovasculares (derrame, infarto).
Que a atividade física faz bem para a saúde “sensu latu” é inegável. O que não se pode conceber é o
engajamento em programa de exercícios, sem o prévio conhecimento da
real condição clínica. A sensação de ser aparentemente saudável não
exclui o risco de alguma anormalidade assintomática do sistema
circulatório, até mesmo de grave prognóstico, como é possível
ocorrer até mesmo com os atletas profissionais.
Portanto, seja você aparentemente saudável ou portador de
alguma forma de cardiopatia procure fazer uma avaliação médica
pré-atividade física e bom exercício para todos.
João Joaquim de
Oliveira - Médico cardiologista
Para ler outros
artigos do autor, visite o seu blog: http://jjoaquim.blogspot.com.br
RESUMO:
*O infarto agudo do miocárdio (IAM) constitui na mais grave
emergência médica;
*O melhor a fazer é a prevenção;
*A melhor estratégia é a adoção
de um estilo de vida saudável;
*Para minimizar ou eliminar os
males da vida moderna, o melhor antídoto é o primitivo ato de caminhar;
*O exercício físico aeróbico ou
isométrico deveria ser incorporado na rotina diária no mínimo 3 a 4 vezes por
semana;
*Todo portador de alguma
cardiopatia pode e deve fazer exercícios físicos, desde que seja feita uma
avaliação médica prévia;
*independente da idade, antes de
ingressar em um programa de atividade física deve no mínimo consultar um
cardiologista e fazer um eletrocardiograma;
*A atividade física, mais do que
nunca será de vital importância na reabilitação do músculo cardíaco no
pós-infarto.
1. Artigo publicado em 22.06.2013
Autoria: Dr. João Joquim de Oliveira
Endereço: http://companheirosdecorrida.blogspot.com.br/2013/06/prevencao-do-infarto-do-miocardio.html
PREVENÇÃO DO INFARTO
DO MIOCÁRDIO
Dr. João Joaquim de Oliveira – Cardiologista.
Membro Sociedade
Brasileira de Cardiologia
O infarto
agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de morte em todo o mundo. Cerca de
25% dos pacientes morrem na primeira hora do início dos sintomas,
muitos desses antes de chegar ao hospital. A maioria das mortes súbitas se deve
a uma falência (extensa necrose) do miocárdio e/ ou arritmia.
O que é e
como se dá o infarto? É do senso comum se ouvir: fulano (a) não sentia nada,
era saudável e morreu de infarto! Na verdade é assim mesmo que ocorre. Na
gênese do infarto existe a doença da artéria coronária (DAC), formada por
depósito de colesterol e triglicérides no interior dos vasos (artérias). Estas
placas de colesterol se formam ao longo da vida. Se estas placas de gorduras
obstruem mais de 70% das artérias coronárias, elas se tornam de risco porque
podem se romper ou interromper o fluxo sanguíneo e, por consequência, provocar
o infarto daquele tecido (músculo) antes irrigado pela artéria agora obstruída.
Quais são
os fatores de risco para o infarto? Os
fatores mais importantes são taxas altas de colesterol e triglicérides
(dislipidemia), hipertensão arterial, o tabagismo, o diabetes, a obesidade,
sedentarismo, o estresse emocional e a história familiar de infarto ou derrame
em parentes de 1º grau. A principal causa de derrame cerebral são as placas
de colesterol nas artérias encefálicas. Os fatores de risco são os mesmos do
infarto do miocárdio.
Quais são
as pessoas de risco para IAM? A história familiar de infarto ou derrame
cerebral mais o estilo de vida pessoal vão indicar se o indivíduo tem mais ou
menos chance de sofrer da DAC. Em outros termos, quanto mais fatores de risco
maior o perigo da primeira manifestação fatal, o infarto do miocárdio.
Em termos
práticos: todas as pessoas, inclusive crianças, devem fazer dosagem de glicose,
triglicérides e lipídios sanguíneos. Todos acima de 35 anos devem fazer, no
mínimo a cada dois anos, um eletrocardiograma e um teste ergométrico
cardiológico.
A melhor
estratégia contra a doença arterial obstrutiva (infarto ou derrame cerebral)
está na sua prevenção precoce. Esta começa por uma dieta saudável rica em
fibras alimentares, com baixo teor de gorduras e carboidratos. Atividade física aeróbica pelo menos 4x/
semana. Dieta e exercícios regulares
são as atitudes mais eficazes contra a doença arterial coronária. Vale
ressaltar que, antes de iniciar qualquer
atividade física, deve-se fazer uma consulta com cardiologista, inclusive
crianças e adolescentes.
Um
indivíduo jovem e saudável, ainda que não sinta nada, não está imune a sofrer
um infarto. Hipertensão arterial e dislipidemia são fatores de risco de grande
importância e silenciosos. Estão cada vez mais presentes nas pessoas sadias,
mesmo jovens, em função dos outros fatores como sedentarismo, obesidade,
glicose sanguínea elevada, dieta hipercalórica, tabagismo, ingestão abusiva de
bebidas alcoólicas, etc.
O
principal sintoma do infarto é dor torácica esquerda de forte intensidade e
contínua. Para quem não é médico os primeiros socorros devem constar de colocar
a vítima em repouso absoluto sentado ou deitado; analgésico de preferência
injetável (efeito rápido), um comprimido de aspirina (AAS) 100 ou 200 mg
dissolvido via oral, um isordil 5 ou 10 mg sublingual e conduzir o paciente com
urgência para um hospital que tenha unidade cardiológica.
É
importante enfatizar que quanto mais rápido o paciente chegar ao hospital, mais
chance ele terá de sucesso no tratamento, menos complicações, menos sequelas e
menor risco de morte.
Doutor João
Joaquim de Oliveira – Médico cardiologista
Para ler outros
artigos do autor, visite o seu blog: http://jjoaquim.blogspot.com.br
Resumo:
* O infarto agudo do miocárdio é
a principal causa de morte em todo o mundo.
* Os fatores mais importantes são
taxas altas de colesterol e triglicérides; hipertensão arterial, o tabagismo, o
diabetes, a obesidade, sedentarismo, o estresse emocional e a história familiar
de infarto ou derrame em parentes de 1º grau;
* A melhor estratégia contra a
doença arterial obstrutiva está na prevenção precoce e uma combinação de uma
dieta saudável e a prática de exercícios físicos no mínimo quatro vezes por
semana;
* Antes de iniciar qualquer
atividade física, deve-se fazer uma consulta com um cardiologista;
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