O Puro Espírito da Corrida
“Find a way to enjoy parts of every run. Most of your runs should be
mostly enjoyable.”
Jeff Galloway
Uma
prova de corrida de rua necessita ser, antes de qualquer coisa, um momento de descontração.
Para o corredor, é onde se encontra os amigos e se coloca em teste todo o
treinamento realizado. Apesar de ser uma competição, quem corre, não compete
contra esse ou aquele outro corredor. Ao contrário, ele o faz consigo mesmo.
Caso contrário, George Sheehan
estaria enganado ao afirmar que: “Não
importa quão velho eu fique, a competição ainda será uma das experiências mais
enriquecedoras da vida”.
Imagem 1. Pelotão de largada para os 21 km (7h30min) |
O
sucesso de um atleta na superação de seus desafios durante uma competição, é
uma medida dependente de muitas variáveis, internas e externas. Por exemplo, para
chegar até a linha de largada, independente de seu nível, o corredor necessitou
superar vários desafios, a cada treinamento realizado.
Naquele
exato momento, ele precisa administrar sua ansiedade e tensão, desprender-se de
todo o tipo de distração, manter o foco em seus objetivos e, se concentrar
naquilo que é chamado de o “puro
espírito da corrida”. Como variável interna, administrar a ansiedade e
tensão em dia de prova compete a cada atleta. É um desafio interior e uma
tarefa individual que se aprende com o tempo.
Por
outro lado, como variável externa, para que o atleta possa se concentrar no
“puro espírito da corrida”, as empresas organizadoras das competições exercem
um papel fundamental, especialmente na manutenção da segurança e a correta
orientação dos participantes sobre o percurso selecionado, o que inclui auxiliares
competentes, balizamento, hidratação, apoio médico, etc.
É
por isso que os atletas pagam os valores
exigidos na forma de inscrição a estas provas. Ele não está simplesmente “investindo
em sua saúde”. Ele está comprando um serviço: sua segurança. É para isso que o
atleta se sujeita a desembolsar o valor da inscrição: ele contrata uma determinada empresa para controlar algumas das
principais variáveis externas que possam afetar o seu desempenho na corrida.
Por
isso, correr não deveria ser em hipótese alguma, algo estressante,
especialmente quando se trata de uma prova. Se isso acontece, algo está errado!
Para poder se concentrar somente no “puro espírito da corrida”, o atleta não pede por um favor. Ao
contrário, ele paga caro por isso. Trata-se
de uma prestação de serviços.
Estimuladas
pelo maior interesse do público por uma vida mais saudável, o mercado de
corrida de rua cresce, na medida em que cresce o número de praticantes, atraindo
não somente marcas milionárias, como também, muitos “aventureiros” para esse
segmento.
Organizar
provas está na moda. Entretanto, o que se vê hoje, são grandes eventos sendo
organizados, tendo como pano de fundo a corrida. Aquilo que é mais importante
para o verdadeiro atleta, acaba ficando em segundo plano.
É
possível reconhecer que organizar uma prova de corrida de rua envolve elevados
custos. Para conforto dos atletas, se investe alto em aferição de percursos,
distribuição de chips de
cronometragem (descartáveis ou não), esquema de segurança (cones de trânsito,
faixas, marketing, staffs,
voluntários e colaboradores), kits
caprichados com camisas tecnológicas e outros “mimos”, distribuição de água e,
às vezes, até isotônicos durante e ao final do percurso, alimentos repositores
para os concluintes ao final da prova, frutas, sanduíches, etc. É necessária
também uma boa parceria com os organismos públicos como as prefeituras, Polícia
Militar, Bombeiros, etc.
Com
tamanha complexidade, as provas acabaram se tornando um grande evento. Uma
grande festa, com bandas de música e tudo mais. São eventos que reúnem
facilmente milhares de corredores, o que faz a corrida parecer apenas um
detalhe. Com o aumento na oferta de provas, se eleva também a concorrência
entre os organizadores.
Pagando,
os atletas ficaram mais exigentes. Infelizmente, mesmo com o aumento do número
de participantes e patrocinadores, ao invés das inscrições baixarem os preços,
ocorre o contrário, seus valores se elevam cada vez mais. Na contramão, na
medida em que as corridas ficam mais sofisticadas a qualidade na prestação de
serviços, paga pelo atleta, cai assustadoramente.
Como
as competições se transformaram em um grande evento de marketing, o corredor e
o atleta acabaram ficando em segundo plano. O que é mais lamentável, é saber
que tudo isso ocorre sob a vigilância das Federações Regionais e Nacionais de
Atletismo, reiteradamente, e nada é feito no sentido de melhorar a qualidade do
serviço prestado. Organizam-se provas, os atletas investem um valor elevado
para correrem “com segurança” e não recebe em troca sequer o básico, algo está
errado. Eles têm o direito de se queixar.
Imagem 2. Companheiros de corrida |
Com
os reiterados descasos observados em algumas corridas de rua, não somente no
Estado de Goiás, mas também, em outros Estados do Brasil, a grande pergunta é: se queixar a quem?
Esse
é o sentimento ao relatar a 4ª Meia
Maratona de Goiânia, mais uma competição que deixou a desejar em aspectos
fundamentais, especialmente para quem optou correr os 21 km. O evento,
realizado no dia 21 de outubro, comemorou o aniversário da cidade de Goiânia,
que neste ano completou 79 anos.
Se
pode inferir, pelo nome do evento, que a Meia Maratona é a prova principal, mas
são realizadas também competições simultâneas nas distâncias de 5 e 10 km, o
que acaba atraindo um maior número de participantes (Veja abaixo os números da
Meia Maratona).
Por
ser a Meia Maratona a prova principal, esperava-se total zelo na segurança e
correta orientação do atleta durante este percurso, o que não aconteceu. Apesar
de a cidade ter realizado sua primeira maratona somente neste ano, a Meia
Maratona de Goiânia, que já está em sua quarta edição, é a principal prova de
longa distância.
É
muito bom saber que em Goiânia e região circundante há um número razoável de
corredores de longa distância. Entretanto, é lamentável que a maioria deles,
por razões que parecem ser óbvias, evita participar das provas locais (Veja a
Meia Maratona em Números) preferindo se envolver em provas oficiais e mais organizadas,
realizadas em outros Estados do Brasil e, talvez, do mundo. Este fato foi
constatado durante a Maratona do Rio de Janeiro.
Observou-se
nas redes sociais, após essa corrida do aniversário de Goiânia, manifestações
acerca da má condução do evento. Alguns participantes também se manifestaram
positivamente. Muitos desses o podem ter feito pelo caráter festivo inerente ao
novo formato das corridas de rua atual, envolvendo atividades simultâneas e até
bandas de rock. Alguns jornais locais
ainda deram ao evento uma dimensão diferente da real. Eles atribuíram um
público muito maior do que aquele que realmente compareceu. Segundo dados da
própria organização foram 1.689 inscritos nas três distâncias. O jornal estimou
algo em torno de 2,6 mil participantes.
Entretanto,
do ponto de vista do mundo da corrida, o que mais se ouviu foram as queixas.
Abaixo estão listados os principais pontos prós e aqueles que poderiam ser
melhorados em edições futuras. É um ponto de vista pessoal, mas que possui eco
junto a vários corredores.
PRÓS
|
PONTOS
DE MELHORIA*
|
Largada pontual
|
Mesmo valor cobrado nas 3 distâncias (R$60,00);
|
Boa hidratação
|
Entrega de kits totalmente desorganizada;
|
Bom kit pós prova
|
Staffs
despreparados;
|
|
Falta de limpeza de resíduos pós-prova;
|
|
Locutor alheio à prova;
|
|
Cruzamento de percursos (5, 10 e 21 km);
|
|
Isotônicos servidos em copos abertos;
|
|
Desorganização na entrega das medalhas;
|
|
Percurso mal orientado;
|
|
Desorganização e confusão na cerimônia de
premiação;
|
Quadro 1. Pontos
favoráveis e de melhoria da 4ª Meia Maratona de Goiânia
Considerações sobre os Pontos de Melhoria
* Os corredores que se
inscreveram nas distâncias de 5 e 10 km reclamaram de terem pago o mesmo valor
de quem pagou para correr a Meia-Maratona.
* Local, layout e horário (14 às 21h) para entrega dos kits totalmente inadequados,
gerando confusão, tumulto e descontentamento. Provas como a Tribuna, Volta da
Pampulha e São Silvestre, envolvendo 16, 18 e 25 mil participantes
respectivamente, não possuem nenhuma dificuldade neste quesito. Além disso,
houve muitas reclamações e pedidos de troca com relação ao tamanho das
camisetas.
Imagem 3. Retirada do kit |
* Staffs despreparados para orientarem corretamente o percurso em
pontos críticos, induzindo vários atletas dos 21 km ao erro.
* Também houve despreparo dos staffs durante a entrega das medalhas.
* Rádios locais, no dia seguinte
à prova, noticiaram o descontentamento de membros da comunidade por onde o
percurso passou, quanto aos resíduos da prova que não foram recolhidos. Vários
pontos do percurso estavam repletos de lixo, sobretudo nos locais de
distribuição de água e isotônicos. Um triste exemplo para uma cidade tão bonita
quanto Goiânia.
* O Locutor, durante as suas
interlocuções com o público, se mostrou despreparado para narrar o evento,
deixando o público em geral mais confuso do que informados sobre o andamento do
evento. Por exemplo, enquanto ele anunciava que chegava a “primeira colocada do
feminino, já estava chegando era a “terceira” colocada.
* Percursos que se cruzam entre
si são confusos e muito fáceis de induzir o atleta ao erro. É necessário nestes
pontos ter staffs experientes, bem
orientados e comprometidos para com a qualidade do evento.
* Isotônicos servidos em copos
abertos quebram o ritmo dos atletas. Derramam sobre o corpo deixando-o
“preguento”. Em alguns casos é necessário até parar.
* Nesse evento, sem informação
prévia para os participantes, criou-se uma medalha especial em comemoração ao
aniversário de Goiânia, de forma que os 79 primeiros colocados de cada uma das
corridas receberiam uma medalha diferenciada. Todavia, estas foram entregues
aos concluintes nas diferentes distâncias, sem nenhum critério, não respeitando
os melhores colocados. Se a idéia era fazer uma surpresa, o tiro “saiu pela
culatra”, isto é, o alvo não foi atingido. Uma boa idéia que não foi bem
implementada.
* Para quem correu os 21 km, os
últimos 500 metros foi um verdadeiro “tormento”. Uma dupla de staffs, presentes naquele ponto, orientou
os corredores a darem uma volta adicional de 1 km, em torno do Shopping
Flamboyant, orientando-os a pegarem a esquerda e darem mais uma volta. Um fato
lamentável, especialmente para uma prova que possui um percurso naturalmente
exigente. Isso tirou o brilho da corrida para muitos atletas nesta distância, o
que também foi o meu caso.
* Durante a cerimônia de
premiação, houve atleta que foi premiado em uma colocação e, posteriormente,
após revisão, foi chamado novamente ao pódio para trocar o troféu e assumir uma
nova posição.
Lamentavelmente,
eu, juntamente com um grupo de atletas que estavam logo atrás, fui induzido ao
erro pela dupla de staffs despreparados.
Eu Estava bem na competição e teria finalizado a prova abaixo de 90 minutos
(sub 1h30min). Infelizmente, a indução ao erro impediu-me de alcançarem uma
melhor colocação. Outros corredores, como eu, que caíram nessa armadilha, com
certeza, poderiam ter sido classificados em suas respectivas faixas etárias.
Para
completar, correndo 22 km, ao invés de 21 (um quilômetro a mais), ainda
consegui fechar a prova com 1h36min. Consegui ficar entre os 50 primeiros
corredores a concluírem a prova.
Após
passar pelo tapete de chegada me entregaram uma fita, mas não disseram para que
aquela fita servia. Depois fiquei sabendo que aquela fita identificava os
atletas aptos a retirarem uma medalha diferenciada, isto é, aos 79 primeiros
concluintes. A fita foi entregue pelos staffs
sem nenhum comunicado. Entretanto, as medalhas especiais foram entregues sem
nenhum critério. Acabei ficando sem a medalha comemorativa dos 79 anos do
aniversário de Goiânia, a qual teria direito pela colocação alcançada.
Imagem 4. Retirando o chip. Com a "fita" no braço esquerdo. |
Fiz
o possível, relatando todo o ocorrido ao diretor da prova. Também falei com o
representante da Federação Goiana de Atletismo, mas, sem sucesso. Até que o
representante da Federação já havia alertado ao diretor do evento que outros
atletas também já haviam reclamado de terem corrido um quilômetro a mais.
Infelizmente, ao invés de apresentarem alguma solução, simplesmente me pediram
para fazer um “retrato falado” das características físicas dos staffs que deram a orientação. Mais
outro absurdo. Caso eu tivesse me preocupado em prestar atenção ao staff que me orientou erradamente, em
que isso teria importância? Punição ao staff
que eles orientaram mal? E o meu caso, o quilômetro percorrido a mais, seria
resolvido de qual maneira?
Para
que servem os staffs em uma prova? Sempre
acreditei que eles estivessem presentes no percurso de uma corrida para ajudar
a manter a boa ordem, fiscalizar e orientar os atletas. A palavra de um staff pode desclassificar um participante,
caso esse tente obter algum tipo de vantagem sobre os demais. Agora eu acredito
que eles podem fazer muito mais para atrapalhar a vida de corredores “bem
intencionados” que se dedicam e se preparam durante meses de treinamento árduo.
É
ridículo pensar que, para mim, a “Meia Maratona de Goiânia” teve 22
quilômetros, ao invés dos tradicionais 21,1 km. Só vejo um lado positivo nisso:
paguei para correr 21 km e corri 22.
Para
muitos, a “Meia Maratona de Goiânia” vem
perdendo o brilho ano após ano, paulatinamente, por conta da falta de organização,
que mais uma vez errou na condução da prova. Erros simples que tiram o brilho
da mesma perante o público, além de erros grotescos, como o relatado acima. A
organização também erra quando não sabe escolher ou orientar o seu grupo de staffs.
Do
ponto de vista de um gestor administrativo, o que a organização não vê é que
quem mais perde e erra com o resultado das más escolhas é ela própria.
Prestação de serviços é isso, precisa ser bem feita. Precisa fazer valer o que
se cobra.
Do
jeito que as coisas vão, a qualidade na prestação de serviços em algumas
corridas de Goiânia tem deixado tanto a desejar que, naturalmente expulsam corredores
que optam por não correr em Goiânia, preferindo buscar o “Puro Espírito da
Corrida” em Brasília e em outras cidades.
Que
este texto sirva de alerta tanto para os organizadores quanto para aqueles futuros
atletas que se iniciam no mundo da Corrida de Rua em Goiânia.
Imagem 5. Com o Lucca, sobre o tapete vermelho. |
Imagem 6. Com os companheiros Silvio e Fernando. |
Imagem 7. Com os companheiros Luciano, Donizette e Silvio. |
A Meia Maratona em Números
Abaixo
se apresenta os números alcançados pelo evento em três de suas edições: 2010,
2011 e 2012. Como se pode observar, em termos gerais, o número de participantes
manteve-se estável, com uma leve tendência de queda. Na principal distância
disputada, houve uma considerável queda no número de participantes, tanto no
masculino quanto no feminino (320 x 350 x 274), o que pode ser reflexo da
qualidade do serviço oferecida aos participantes.
Ao
longo destes três anos, a distância de 5 km foi a única que apresentou
crescimento no número de participantes, nas duas categorias, sendo este
crescimento mais acentuado no público feminino. Esse aumento segue certa
lógica, pois é nesta distância que a maioria dos corredores se inicia no mundo
da corrida. Em termos gerais, o público total na distância dos 10 km se manteve
estável, entretanto, este público se reduziu na categoria feminina.
2010 – 2ª Edição
|
MASC.
|
FEM.
|
TOTAL
|
21 km
|
280
|
40
|
320
|
10 km
|
470
|
113
|
583
|
5 km
|
452
|
357
|
809
|
TOTAL
|
1202
|
510
|
1712
|
Quadro 2. 2ª Meia
Maratona de Goiânia - 2010
2011 – 3ª Edição
|
MASC.
|
FEM.
|
TOTAL
|
21 km
|
306
|
44
|
350
|
10 km
|
419
|
140
|
559
|
5 km
|
307
|
282
|
589
|
TOTAL
|
1032
|
466
|
1498
|
Quadro 3. 3ª Meia
Maratona de Goiânia - 2011
2012 – 4ª Edição
|
MASC.
|
FEM.
|
TOTAL
|
21 km
|
238
|
36
|
274
|
10 km
|
409
|
122
|
531
|
5 km
|
472
|
412
|
884
|
TOTAL
|
1119
|
570
|
1689
|
Quadro 4. 3ª Meia
Maratona de Goiânia - 2012
Com
relação às principais marcas alcançadas pelos atletas ao longo destes três
anos, podemos verificar que a melhor marca nos 21 km foi alcançada em 2011,
pelo atleta Paulo Sérgio Reis Carvalho (01h07min24seg) no
masculino e em 2010 por Vanda Carneiro Chagas (1h20min32seg) no feminino.
Na distância de 10 km tanto no
masculino quanto no feminino, os melhores resultados foram alcançados no ano de
2010 por Wanderson Claudio (29min08seg) no masculino e Maria Barroso da Costa
(36min48seg) no feminino. Nos 5 km, as melhores marcas foram alcançadas pelos
atletas Luiz Antonio Campos Junior (15min39seg) em 2010 e Thaise Afonso
(20min29seg) em 2011.
2ª Meia Maratona de Goiânia 2010 - Resultados
DIST.
|
CAT.
|
NOME
|
EQUIPE
|
TEMPO
|
5 km
|
MASC
|
LUIZ ANTONIO
CAMPOS JR
|
BETTOMAK/ FGAT
|
00:15:39
|
ELISON FERREIRA
LEITE
|
CORTDF
|
00:16:45
|
||
LINIQUER SOARES
DE CARVALHO
|
HENRIQUE MARINI
|
00:16:58
|
||
FEM
|
LANA SPENCIERI
|
ANDRE VILARINHO
|
00:21:04
|
|
ELISAGELA CAETANO
DE SOUZA
|
GUARDA MUNICIPAL
|
00:21:19
|
||
VIRGINIA
VASCONCELOS
|
V.VASCONCELOS
|
00:21:50
|
||
10 km
|
MASC
|
PAULO SÉRGIO REIS
CARVALHO
|
JOTA GÁS
|
00:31:31
|
PAUL KIPKEMEI
KORIR
|
GRAN CURSOS
|
00:32:08
|
||
WANDSON SOUSA DO
NASCIMENTO
|
GRAN CURSOS
|
00:32:21
|
||
FEM
|
MARIA BARROSO DA
COSTA FILHA
|
GRAN CURSOS
|
00:37:08
|
|
DAIANE AGUIAR
BARROS
|
CORG / FMB
|
00:40:17
|
||
ADRIANA OLIVEIRA
|
SANTIAGO ASCENÇO
/ HALEXISTAR
|
00:41:14
|
||
21 km
|
MASC
|
CLAUDIO SEBASTIÃO
PEREIRA DA CRUZ
|
PE DE VENTO
|
01:08:22
|
ADELSON ALVES
RODRIGUES
|
GRAN CURSOS
|
01:08:44
|
||
DAVY ANDRADE DE
MESQUITA
|
FREE CORNER
|
01:08:52
|
||
FEM
|
VANDA CARNEIRO
CHAGAS
|
|
01:20:32
|
|
MARIZETE DE PAULA
REZENDE
|
QUICK LOGÍSTICA /
MI
|
01:22:17
|
||
ELIETE TEODORO DE
MORAES
|
GRAN CURSOS
|
01:31:34
|
Quadro 5. 2ª Meia
Maratona de Goiânia 2010 - Resultados
3ª Meia Maratona de Goiânia 2011 - Resultados
DIST.
|
CAT.
|
NOME
|
EQUIPE
|
TEMPO
|
5 km
|
MASC
|
Ronaldo Moraes
Silva
|
Agel
|
16:25
|
Paulo Fernandes
Faria
|
Soluçao da Construçao
|
16:36
|
||
Fabio Paulo de
Oliveira
|
Agel
|
16:43
|
||
FEM
|
Thaise Afonso
|
EAFSIP
|
20:29
|
|
Lana Spencieri
|
Andre Villarinho
|
20:59
|
||
Elisangela
Caetano de Sousa
|
Semel
|
22:35
|
||
10 km
|
MASC
|
Wanderson Claudio
|
-
|
29:08
|
Flavio Guimaraes
|
GRAN CURSOS
|
30:12
|
||
David Andrade de
Mesquita
|
Agel
|
30:15
|
||
FEM
|
Maria Barroso da
Costa
|
GRAN CURSOS
|
36:48
|
|
Norma Lilian
Gomes
|
O2 Running
|
36:51
|
||
Janete Gomes
Barbosa
|
|
38:38
|
||
21 km
|
MASC
|
Paulo Sérgio Reis
Carvalho
|
Agel
|
1:07:24
|
Raimundo Nonato
|
-
|
1:07:48
|
||
Joao Luis
Ferreira
|
Agel
|
1:08:50
|
||
FEM
|
Sueli Pereira
Silva
|
Agel
|
1:21:49
|
|
Maureni Siqueira
|
Ara/caixa
|
1:26:55
|
||
Daiane Aguiar
Barros
|
Agel
|
1:30:49
|
Quadro 6. 3ª Meia
Maratona de Goiânia 2010 - Resultados
4ª Meia Maratona de Goiânia 2012 - Resultados
DIST.
|
CAT.
|
NOME
|
EQUIPE
|
TEMPO
|
5 km
|
MASC
|
Marcelo Umberto
Ribeiro
|
-
|
00:16:55
|
Vilmar Garcia
Junior
|
ROTAM PMGO
|
00:16:55
|
||
Fabio Paulo de
Oliveira
|
Agel
|
00:17:44
|
||
FEM
|
Vani Rodrigues
|
-
|
00:22:09
|
|
Anelise Marques
Lima
|
Fernando Diniz
|
00:23:57
|
||
Andreia Felix
Pereira
|
-
|
00:24:10
|
||
10 km
|
MASC
|
Lucas Paranayba
|
FREE CORNER
|
00:31:57
|
Antonio Ribeiro
Barbosa
|
-
|
00:32:33
|
||
Raison Dos Santos
|
-
|
00:32:39
|
||
FEM
|
Sueli Pereira
Silva
|
Atletismo
|
00:38:10
|
|
Daiane Aguiar
Barros
|
Agel
|
00:40:58
|
||
Elisangela
Caetano de Sousa
|
|
00:45:04
|
||
21 km
|
MASC
|
Paulo Sergio Reis
Carvalho
|
Agel
|
01:08:56
|
David Andrade De
Mesquita
|
GRAN CURSO/CAIXA
|
01:09:37
|
||
Noel Dos Reis
Alves
|
-
|
01:10:02
|
||
FEM
|
Vanda Carneiro
Chagas
|
Agel
|
01:20:34
|
|
Grazielle
Francelino
|
-
|
01:25:32
|
||
Juliana Pereira
|
-
|
01:28:01
|
Quadro 7. 4ª Meia
Maratona de Goiânia 2010 - Resultados
Fontes de Apoio:
http://www.veloxsports.com.br