Asics Golden Four –
Etapa de Brasília 2012
O
circuito de corrida Asics Golden Four
– etapa de Brasília - foi uma das provas mais aguardadas do ano pelos
corredores de diferentes cidades do país. A expectativa criada em torno dela
foi tão intensa que, nos dias que a antecederam, assim como nos subseqüentes, o
que mais se viu nas redes sociais era comentários sobre ela. Sem sombra de
dúvidas, foi um dos assuntos mais falados neste período.
Imagem 1. Medalha exposta por um dos pontos turísticos percorridos da Capital Federal |
A
Asics e a Iguana Sports prepararam todo o cenário para que os corredores
pudessem ter a melhor experiência possível de corrida. Como nem tudo sempre é
perfeito, passados quase 15 dias de euforia, já com os atletas de volta às suas
respectivas cidades de origem, alguns já envolvidos com outras provas, se faz o
convite para uma reflexão: Valeu à pena?
Para
quem ainda não conhece, o Circuito Asics
Golden Four é constituído de meias-maratonas puras e, se tornou no Brasil,
sinônimo de quebra de recordes pessoais na distância de 21 km. Não é à toa que,
os melhores corredores do país se aglomeram nas cidades onde as mesmas são
realizadas. Cada edição se aproxima muito de uma “convenção” e ponto de
encontro destes atletas.
A
etapa de Brasília, que pela segunda vez sediou uma das provas do circuito, não
foi diferente. Aqueles que se prepararam durante o ano para enfrentar os 21 km,
provenientes de diferentes cidades, se reuniram no dia 04.11.2012 na Capital
Federal, para tentar fixar uma nova marca pessoal na distância. Esta, que foi a
última prova do circuito, foi também uma excelente janela de aprendizado, para
os participantes e, também, para os organizadores de corridas neste país.
Imagem 2. Atletas em busca de novas marcas pessoais na distância. |
A
Asics possui Know-how, quando o assunto é corrida. Afinal, a empresa tem uma
experiência de 45 anos patrocinando maratonas em todo o mundo. Geralmente são
provas bem organizadas e concorridas e com o número de inscrições limitadas. É
com base nessa experiência que eles trouxeram para o Brasil o Circuito Asics Golden Four, com percursos
selecionados e predominantemente planos, para que os atletas consigam alcançar
seu melhor desempenho nos 21 km.
Foram selecionadas quatro
importantes cidades brasileiras para receber o circuito: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Este relato
tratará exclusivamente da experiência de prova em Brasília. Em 2011, o percurso
desenhado na Capital Federal foi considerado o mais rápido de todos os quatro. A
altimetria encontrada, com longas descidas e, sendo predominantemente plano, contribuiu
para que vários atletas conseguissem bater as suas marcas pessoais.
Em
2012 uma novidade: uma modificação no percurso. A largada na Praça do Buriti e
a chegada na Concha Acústica não sofreram modificações. Todavia, desta vez, os
atletas fizeram cerca de 10 km sobre o Eixão e, não, sobre a Avenida das
Nações, como em 2011. Apesar da mudança, o que nos impede de fazer comparativos
entre as duas edições, procurou-se manter as características principais do
evento, especialmente quanto à preocupação dos organizadores em entregar aos
atletas um percurso rápido.
Em
2012, o circuito abriu a temporada mantendo as principais características
positivas do ano anterior: largada às 7 horas, separação dos atletas por nível
de ritmo nas baias de largada e hidratação a cada 3 km com água e isotônico,
etc. As medalhas ficaram maiores e mais bonitas. Também se manteve as medalhas
especiais para os atletas Tops 100 (os primeiros 100 corredores amadores que
cruzassem a linha de chegada).
Abaixo
estão relacionados alguns dos principais atrativos das provas deste circuito:
Percurso muito rápido (favorável a quebra de
recordes)
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Golden Four Expo
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Loja ASICS com coleção especial
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Customização de camisetas
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Palestras, massagens durante a exposição
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Lanche energético
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Um elevado nível de respeito aos atletas
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21 km rápidos e muito bem balizados
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Segurança no trajeto
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Prova certificada pela CBAt
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Largada às 7 h
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Medalhas exclusivas para os primeiros Top 100
atletas amadores
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Largadas em blocos de ritmo diferenciados por
perfomance
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Postos de hidratação (água e Gatorade) a cada 3 km
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Estrutura médica ao longo da corrida
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Cronômetros ao longo do percurso com o ritmo de
prova
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Banheiros químicos ao longo do percurso
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Número de participantes limitados (para assegurar a
qualidade do evento)
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Cerimônia de premiação rápida
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R$ 10 mil reais em premiação *por etapa (1º ao 5º
lugar)
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Premiação Especial (Viagem para a Maratona de Paris
ou Nova York (atleta da imprensa, assessoria Asics e atletas amadores)
|
Troféus para categoria geral
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Troféus para categoria faixa etária
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Kit ASICS para os três primeiros colocados da
categoria amador
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Em 2011 participamos dessa prova. Foi uma grande experiência, onde se confirmou vários dos pontos positivos destacados acima. Entretanto, já naquela época, também foram observados os pontos que poderiam ser melhorados para a edição de 2012. Detalhes podem ser encontrados em: http://companheirosdecorrida.blogspot.com.br/2011/11/golden-four-asics-brasilia-2011.html. Eram fundamentalmente dois:
Como a largada se deu em um lugar e, a chegada, em
outro, a organização disponibilizou aos atletas um ônibus para traslado ao
valor de R$15,00. Os interessados teriam que comprar o seu Bus Ticket antecipadamente na
exposição da corrida. Este traslado poderia ser feito gratuitamente.
|
Gatorade servido em copos abertos, o que quebra o
ritmo dos atletas.
|
O
evento ocorreu no dia 04.11.2012. Cerca de três mil atletas se inscreveram (20%
a mais em relação ao ano anterior)*. A largada ocorreu na Praça do Buriti
pontualmente às 6h50min para a Elite Feminina, com cerca de 20 atletas, e às 7h
para a Elite Masculina, Elite B e demais corredores, sob condições ideais de
clima e temperatura, com o céu parcialmente nublado e termômetro na casa dos 20
graus.
Imagem 3. Largada da Asics Golden Four - Etapa de Brasília 2012. |
Apesar
do calor dias antes da prova, com a temperatura atingindo 36º C, a chuva que
caiu dois dias antes, elevou a umidade relativa do ar e, assim se manteve por
todo o final de semana. Clima agradável, altimetria favorável, largada em
descida, foram fatores que contribuíram para um desfecho positivo, o que, de
certa forma, consolida a prova de Brasília como o percurso mais rápido entre as
quatro etapas do circuito.
No
feminino, a atleta vencedora foi Thabita Kibet (Quênia) com 1h16min08s. No
masculino, o paulista de 26 anos Rafael Santos (atleta ASICS Brasil),
considerado favorito, fechou a prova com 1h04min58s. Em segundo lugar ficou
José Roberto de Jesus com 1h05min25, seguido de Kimosop Kiprono (Quênia) com 1h05min37s.
Vejam dados mais completos na tabela abaixo:
ASICS GOLDEN FOUR – BRASÍLIA – 04.11.2012
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ELITE FEM
|
TEMPO
|
ELITE MASC
|
TEMPO
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1-
Thabita Kibet (Quênia)
|
1h16min08s
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1 –
Rafael Santos de Novais
|
1h04min58s
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2 –
Kleidiane B Jardim
|
1h17min08s
|
2 –
José Roberto de Jesus
|
1h05min25s
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3 –
Roseane Xavier dos Santos
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1h17min48s
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3 –
Kimosop Kiprono (Quênia)
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1h05min37s
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4 –
Larissa Marcelle Moreira
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1h18min29s
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4 –
Raimundo Nanato Souza Aguiar
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1h05min50s
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5 –
Lucélia de Oliveira Peres
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1h19in33s
|
5 –
Flávio Henrique Guimarães
|
1h06min07s
|
A prova disputada pelos atletas de elite, praticamente se resume nos
números que eles alcançaram durante a prova. As marcas confirmam o fato do
percurso de Brasília ser muito rápido. Entretanto, conforme afirmamos no início
deste artigo, uma corrida deste nível proporciona muito aprendizado,
especialmente quando se fala de aproximadamente três mil atletas inscritos.
Mesmo
com todo o know-how e recursos que a
Asics possui, há em organização de eventos, como esse, uma grande oportunidade de
aprendizado para as empresas que se aventuram nessa área. Apesar das dificuldades
logísticas, como a largada e chegada em locais diferentes, além de outras
variáveis importantes envolvidas, como o grande número de participantes,
entrega de kits (pré e pós-prova), aferição e balizamento do novo percurso, que
foi muito bem realizado, entre outros aspectos, leva o observador ao seguinte
raciocínio: manter tudo isso
sincronizado, é um grande desafio. A empresa organizadora deste evento
conseguiu.
Claro
que, devido ao porte, considerado até pequeno quando comparado a outros eventos
mais tradicionais no Brasil, algumas falhas podem ocorrer e, de fato ocorreram.
Felizmente, muitas delas passaram despercebidas, em função do grande número de
acertos. Assim, se você trabalha com organização de corridas de rua, e não compareceu
ao mesmo para conferir como é que se faz, perdeu uma grande oportunidade. Quem
sabe, fica para o próximo ano!
Sem
querer comparar o circuito da Asics
com as provas mais concorridas ou mais tradicionais, a organização desse evento
deu um show em competência, quando comparado à outras provas brasileiras, sejam
elas nacionais e, principalmente, regionais.
Passados
quase quinze dias do evento, ainda vale a pena apresentar alguns pontos
importantes para análise e/ou discussão, segundo o que se viu, ouviu e, se
pesquisou. Duas questões centrais sobressaíram: o nível de preparo dos atletas inscritos para enfrentar os 21 km e o novo
percurso.
Em
Brasília, a edição 2012 apresentou maior número de participantes*. Estimou-se 3.000 atletas. Foram 20% a mais de
inscrições em relação ao ano anterior*. Além disso, a cidade recebeu um grande
volume de atletas provenientes de outros Estados, certamente atraídos pela
possibilidade de ser uma das provas mais rápidas do país nos 21 km.
Imagem 4. Multidão de corredores fazendo os primeiros 5 km na Esplanada dos Ministérios. |
Entretanto,
este número pode ter sido muito maior. Basta conferir junto ao serviço da empresa
“Corre pra Foto” (WWW.correprafoto.com.br) e verificar a
grande quantidade de atletas não identificados pelo número. Muitos entraram na
prova como “pipocas”, isto é, não se
registraram oficialmente e, portanto, não tinham o número de peito.
A
participação dos “corredores pipocas” pode se refletir em erro de previsão no
abastecimento de água nos postos de hidratação, o que prejudica diretamente os
atletas mais lentos. O mesmo ocorre no fornecimento do lanche pós-prova. Imediatamente
após a corrida, nas redes sociais, alguns corredores se manifestaram
negativamente quanto a essa questão. Eles alegaram ter ficado sem água e sem o
lanche.
Um
elevado número de corredores não inscritos oficialmente pode ter sido a causa
de a organização ter errado no correto dimensionamento dos suprimentos
oferecidos durante a prova. Entretanto, nada tira o mérito da queixa dos
participantes quanto à economia no lanche oferecido. Foi muito aquém do
esperado. O lanche, para muitos atletas é visto como um item barato e
fundamental, especialmente para uma prova de 21 km. Uma pena, tendo em vista o
envolvimento direto de uma forte marca de materiais esportivos e com o know-how de mais de 45 anos em corridas
de rua.
Pode
parecer contraditório, mas vejam o que ocorreu no ano passado. Para ser
considerado TOP 100 e levar para casa uma medalha diferenciada, o atleta teria
que finalizar a prova em menos de 01h25min. Em 2012, este mesmo atleta teria
que correr para 01h22min. Portanto, elevou-se a competitividade.
Paradoxalmente,
em 2012 também se observou um número muito maior de estreantes e de atletas
mais lentos para cumprir a distância exigida, isto é, os 21 km. Por exemplo, em
2011, o último atleta, cruzou a linha de chegada com praticamente 02h59min. Em
2012, foi necessário 03h18min.
Muitos
parecem acreditar que terminar uma corrida, seja em qual estado físico for é
sempre um momento especial e uma grande vitória. No mundo real, não funciona
bem assim. Independente da distância, a
corrida trata bem aqueles que se preparam para ela. Por outro lado, maliciosamente,
ela também sabe maltratar aqueles que se aventuram sem o devido preparo.
Em
Brasília foi possível observar as duas situações. Atletas muito bem preparados
e outros, não tão bem preparados. Assim, se ascendeu uma luz amarela com
relação àqueles que levaram mais de 2h30min para concluir o desafio. Não foram
poucos.
Imagem 5. A imagem diz tudo. |
Nesta
edição, se observou um abismo quanto ao nível de preparo entre os diferentes
atletas. Este cenário sugere que muitos se lançaram ao desafio sem estarem
devidamente preparados. É claro que todo corredor deseja e deve assumir
desafios. A corrida é o lugar ideal para isso. Trata-se de um desafio contínuo.
Todavia, mais do que disposição para assumir estes desafios é necessário,
manter a cabeça no lugar e buscar se preparar gradualmente para poder
superá-los.
Imagem 6. Atletas descem a Esplanada dos Ministérios. |
Infelizmente,
este é um tema recorrente. O corredor começa nos 5 km, se empolga, em pouco
tempo vai para os 10 km e, logo depois quer encarar os 21 km ou até uma
maratona. É preciso saber dosar. É como diz muitos treinadores experientes: Não
está certo! Falta Lastro! A construção deste lastro pode levar muitos anos,
dependendo do atleta. Não é tão fácil assim.
Para
uma prova que reuniu os melhores atletas amadores do país, levar mais do que
duas horas para concluir os 21 km é uma coisa impensável. Portanto, pelos
resultados apresentados, percebemos que muitos não estavam devidamente
preparados. Talvez, haja aqui uma janela de oportunidade para que a organização
possa exigir no futuro a apresentação de índices de tempo prévio, antes de
confirmar a admissão dos atletas. Isso poderia deixar a prova mais atraente e ainda
mais competitiva.
Outra
questão central está relacionada ao novo percurso. Teria ele sido mais difícil
ou mais fácil? Qual teria sido o nível de dificuldade. Em 2012, os atletas que
correram em Brasília, enfrentaram um percurso diferente de 2011. Este novo
percurso teria mantido o mesmo grau de dificuldade ou deixado a prova de fato
mais rápida?
Imagem 7. Novo Percurso da Asics Golden Four - Etapa Brasília 2012 |
É
uma pergunta cuja resposta não poderá de ser obtida, nem mesmo por quem
participou das duas edições. Além disso, essa é uma questão muito relativa. Apesar
do atleta Rafael Santos de Novais ter alcançado uma marca melhor do que a
obtida em 2011, não é possível afirmar que a prova tenha se tornado mais
rápida. Ao analisar os resultados de 2012 VS 2011, de atletas que participaram
das duas edições, se vê números equilibrados entre aqueles que conseguiram
melhorar suas marcas e aqueles que não obtiveram sucesso nesta questão.
Como
todos já sabem, diversas variáveis podem impactar no tempo de conclusão de uma
prova, além do próprio percurso. Para quem correu, o novo percurso pode ser
considerado traiçoeiro, até mesmo para os mais experientes. Neste ano, foi
possível observar vários corredores “quebrarem” e até desistirem, inclusive
atletas TOP 100.
Fazer
21 km em ritmo de prova de 10 km não é uma tarefa fácil. Além disso, o novo percurso
também é muito técnico, o que eleva o seu grau de dificuldade. Pode parecer
fácil fazer 5 km em descida, mas não o é. Além do mais, para quem vai correr
21, os primeiros 5 km, geralmente, são de aquecimento. A empolgação para a
quebra de recordes é muito grande, mas correr na descida chega a ser mais
difícil do que na subida. Exige-se mais. É onde muitos corredores imprimem um
ritmo além do que podem manter e, conseqüentemente, “quebram” como ocorreu
nesta edição. O que é uma pena. Este pode ter sido um dos motivos pelo qual,
vários atletas que correram as duas edições não conseguiram melhorar as suas
marcas.
Para
uma comparação visual, abaixo plotamos os dados altimétricos das duas edições
da prova em Brasília:
Imagem 8. Altimetria comparativa entre as edições de 2011 e 2012 |
Pelas imagens, do ponto de vista numérico, pouca
coisa mudou em termos de subidas e descidas. Aparentemente, a organização
conseguiu desenhar um novo percurso com poucas mudanças impactantes.
Entretanto, visualmente falando e, para quem esteve lá, a edição de 2012 parece
ter sido muito mais desafiadora.
O
resultado comparativo entre os atletas que participaram das duas edições não
deixa a menor dúvida. Infelizmente, estes números não podem ser comparados. Da
mesma forma, também não se pode falar em recorde no percurso. Talvez, em 2013,
mantendo-se o mesmo percurso, será possível esclarecer essa questão.
Apesar
do sucesso do evento e do excelente nível de organização da prova, alguns
pontos de melhoria podem ser novamente indicados e seguem abaixo. Esperamos que
na edição de 2013, possam ser corrigidos, para que o evento continue sendo um
objeto de desejo dos corredores de longa distância.
Muitos atletas se queixaram quanto ao preço
praticados nos produtos em exposição no Stand da ASICS;
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Alguns atletas que se inscreveram na Elite B não
receberam o número de peito diferenciado (o de cor azul) e acabaram tendo de
largar no Pelotão Geral (cor laranja);
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Como a largada e chegada em locais distintos, a
organização disponibilizou um ônibus para traslado ao valor de R$15,00. Os
interessados teriam que comprar o seu Bus
Ticket antecipadamente. Alguns nem ficaram sabendo deste serviço. Este
traslado poderia ser feito gratuitamente. Muitos atletas se queixaram da
dificuldade para retornar ao local onde deixaram os seus veículos. Alguns,
chegaram a disputar taxi “aos tapas”;
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Gatorade servido em copos abertos, o que quebra o
ritmo dos atletas.
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Água servida antes do Gatorade (o ideal, para muitos,
seria depois);
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Água e Gatorade servidos em lados opostos do
percurso, o que levou os atletas a terem que ficar cruzando a pista, caso
desejassem desfrutar dos dois;
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Atletas se queixaram da falta de um posto de
hidratação entre os km 15 e 18, o que prejudicou os mais lentos;
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Atletas se queixaram de não terem conseguido pegar o
lanche, no pós-prova;
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Ausência de um tapete de cronometragem para controle
dos atletas no meio do percurso;
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Diversas queixas quanto a divergência no tempo
líquido divulgado pela empresa organizadora do evento.
|
Se você participou
dessa prova, deixe os seus comentários e suas impressões abaixo. É muito importante
que os atletas coloquem suas observações, queixas e os elogios, pois somente assim,
nós, que vivemos o “desafio das ruas”, poderemos participar ou mesmo
influenciar nas decisões das empresas organizadoras. Ao menos, estaremos dando
nossas versões acerca do que vivemos, correndo.
Boas corridas!
Fonte de Apoio
*Dados disponibilizados pela organização
Um excelente post !
ResponderExcluirIvana, que bom que você gostou do relato.
ExcluirMuito obrigado pela visita e pelo feedback.
Um grande abraço e boas corridas.
Nilo
Nilo, mais uma vez um excelente relato sobre a prova. Concordo plenamente com tudo que você escreveu, e a principal queixa a se fazer é em relação ao tempo líquido aferido, muito divergente do tempo líquido real.
ResponderExcluirMas foi uma prova ótima, onde realmente a boa preparação fez a diferença. Sou a prova disto. Hehe!
Abraço!
Ataídio, muito obrigado pelo feedback.
ExcluirVi muita gente gente se queixando do tempo líquido divulgado pela organização da prova.
Fiquei muito feliz com o seu desempenho na prova. Parabéns pelo resultado alcançado.
Continue firme nessa caminhada, digo, nessa "corrida"!
Um grande abraço e boas corridas!
Nilo
Oi, Nilo! Vou postar aqui o comentário que fiz no Facebook.
ResponderExcluirApesar de ser detalhista eu confesso que não sou tão exigente e observador como você, acho que talvez por ser novato e apenas nesse ano ter feito algumas corridas fora de Goiânia. É impressionante a riqueza dos detalhes. Só faltou matar minha curiosidade: Você conseguiu a sua melhor marca? Relatos como o seu é uma evidência de que não existem eventos perfeitos... acho que sempre vamos nos deparar com esses pequenos erros. O que mais me impressiona é o preço exorbitante das inscrições para um kit simples e levando-se em conta o grande patrocinador do evento. A Iguana é responsável pela realização do Circuito Athenas, mas com o patrocínio da Mizuno. As duas etapas que participei em Brasília foram excelentes, os erros (alguns que você citou) eu percebi, mas perdoei por causa do conjunto da obra. Mas a 3ª Etapa em São Paulo teve erros grosseiros, justamente quando esperava um "gran finale". Tirando o percurso bem aferido, sinalizado, hidratado e seguro todo o resto teve problemas de organização.
Sílvio, muito obrigado pela visita ao blog e pelo seu feedback.
ExcluirVi o seu relato sobre o Circuito Athenas, que por sinal, ficou excelente! Continuo te incentivando a colocar suas experiências de corrida em um blog. Você é um ótimo escritor, além de ser muito bem centrado em suas opiniões. a
Além dos seus comentários, também vi muitos atletas criticando a etapa da prova em São Paulo, pelos erros grosseiros. Uma pena, especialmente quando há grandes empresas envolvidas no patrocínio.
Com relação a minha marca, consegui sim alcançar meu objetivo. Esperava correr um pouquinho mais rápido, mas consegui fechar a prova em 1h28min. Um grande resultado. Para mim, valeu muito à pena ter participado dessa que foi uma grande confraternização entre os atletas amadores!
Tenha um bom feriado!
Torço para que sua Missão em Moçambique seja abençoada e que tenha grande sucesso. Um grande abraço e boas corridas!
Obrigado!
Nilo
Outra questão que você levantou, que eu acho importante frisar é o condicionamento dos atletas. Não sei até que ponto é medido a questão da "superação" e o despreparo.
ResponderExcluirSinceramente não vejo necessidade de um atleta expor seu corpo a um sofrimento desnecessário. Superação para mim tem outro significado. Na Meia Maratona do Rio, por exemplo, as ambulâncias tiveram o maior trabalho devido à quantidade de atletas que passaram mal durante o duro percurso debaixo daquele sol escaldante.
Provas de 21 km e Maratona, ao meu ver, não é para aventureiros. Para uma pessoa correr 21 km, ela deve ter em seu currículo bastante provas menores e trabalhar bem seu condicionamento: Volume e intensidade de treinos. Eu só meu aventurei nos 21 km depois de me sentir seguro correndo uma prova de 16.
Nas três meias-maratonas que participei nesse semestre vi muitos (muitos mesmo) terminando a prova acima de três horas. Olha, se não há uma história de busca da tal "superação" por trás, acho uma verdadeira imprudência isso. É expor o seu corpo a um (sério) risco desnecessário.
Sílvio, concordo plenamente com você!
ExcluirCorrer 21 km ou uma maratona exige muita preparação física e mental. Não é para "aventureiros". Não compensa o atleta se "matar" em provas como essas sem estar devidamente preparado. Infelizmente, na prática, isso ainda acontece bastante! A corrida precisa, antes de tudo ser uma atividade prazerosa e agradável. Se não for assim, algo está errado.
Como você mesmo comentou, também não aconselho ninguém a expor o seu corpo a um risco desnecessário como esse.
Um grande abraço e boas corridas!
Nilo
donizette trindade
ResponderExcluirPARABENS Nilo,, mais um belo relato...
Donizete, boa noite!
ExcluirMuito obrigado pelo seu feedback.
Fiquei feliz com a sua visita neste espaço. Te admiro bastante e aprendi muito com você!
Estou torcendo pela sua rápida recuperação.
Quero vê-lo novamente nas pistas e nos pódios por aí!
Que os ventos sempre estejam a seu favor!
Um grande abraço!
Nilo
DONIZETTE TRINDADE - GIRAMUNDO / sup. CRISTAL,,
ResponderExcluirPARABENS Nilo,, vc é o porta voz do ATLETA, suas mensagens são claras e objetivas.. Deviam chegar até as organizações de corridas aos atletas ao publico em geral.. vc é um exemplo de ATLETA e ser Humano.. me orgulho muito em poder chamar e ser meu mano e amigo do coração.. ficou lindo todos os seus relatos de corridas logo vamos publicar um LIVRO Á VIDA de um ATLETA AMADOR..
sds de todos abç...
Donizete,
ExcluirOs feedbacks, bons ou ruins,são muito importantes para manter minha motivação na manutenção deste espaço!
Como atleta, procuro falar a linguagem do atleta.
Fico feliz pelo seu elogio e por tê-lo como amigo.
Quanto ao livro, quem sabe, no futuro.
Por enquanto, vamos registrando nossas experiências aqui no blog.
Estamos torcendo pela sua rápida recuperação!
Um grande abraço e, Que os ventos estejam sempre ao seu favor!
Nilo