K21 Pirenópolis Adventure Half
Marathon
Imagem 1. Marcação de percurso. |
A corrida,
desde o surgimento do homem, sempre foi um ato natural. Não é difícil imaginar
nossos ancestrais correndo por entre trilhas. Apesar dos perigos e riscos a que
estavam sujeitos, a corrida se relacionava à natureza, aos campos, matas, florestas,
terrenos macios, serras, colinas, etc, não sendo interrompida pelos semáforos e
veículos acelerados.
Nascida assim, naturalmente. Hoje,
curiosamente, parece que correr por entre montanhas e trilhas é uma evolução
natural de uma atividade iniciada no asfalto, mas na verdade, é o contrário.
A
corrida de montanha é um segmento do universo esportivo bem desenvolvido nos
Estados Unidos e na Europa. No Brasil, a modalidade vive um momento especial e
está em franca expansão.
Nesse
contexto, além de saudável, permitindo o equilíbrio corpo-mente-espírito, é uma
atividade que estimula diferentes setores da economia pois, por meio dela, é
possível conciliar a natureza e o turismo. Cada experiência é uma oportunidade
de integração, permitindo um final de semana diferente com a família, em geral
em lugares muito interessantes.
Esse é o
espírito que está por trás de um circuito bem conhecido dos corredores de montanha, as séries K21 e K42. Em 2013 o modelo de sucesso
que surgiu no Paraná e Rio de Janeiro, expandiu para outros Estados.
Goiás foi um dos Estados brasileiros a
receber a K21. O local escolhido foi a cidade histórica de Pirenópolis. Uma
escolha estratégica, pois o município encontra-se apenas a 110 km de Goiânia e a 140 km de
Brasília. O evento realizado no dia 02 de junho, ofereceu tudo o que uma
corrida de aventura precisa, nas duas distâncias oferecidas (13 e 21 km).
Imagem 2. Momentos antes da largada. |
Pirenópolis é uma cidade charmosa e
acolhedora, situada na Serra dos Pirineus, É tombada como Patrimônio Histórico
Nacional e um consagrado polo turístico regional. Guarda em seus casarões
seculares um retrato vivo da história goiana. Cercada por natureza exuberante,
oferece a seus visitantes uma agradável estadia com diversos atrativos
naturais, como cachoeiras, reservas ecológicas, parques e mirantes nas serras
que a circundam. O visitante, além de excelente gastronomia, também pode contar
com eventos e festividades folclóricas tradicionais ao longo de todo o ano.
Vale a pena conhecer!
A
organização da prova se preocupou em proporcionar aos atletas a melhor
experiência possível, oferecendo segurança, sinalização e pontos de hidratação
a cada três quilômetros. A cada 100 metros destes pontos ainda foi posicionada
uma lixeira, para o descarte de copos e outros materiais utilizados pelos
atletas.
Uma
novidade foi que os participantes tiveram a oportunidade de correr fora do
horário habitual, isto é, à tarde! A largada estava prevista para as 15h,
porém, por motivos de segurança e, para atender uma solicitação da Prefeitura,
foi necessário antecipá-la para as 14h,
o que parece não ter causado transtorno, apesar de termos encontrado atletas
almoçando por volta das 13h.
Ainda atendendo a Prefeitura, foi necessário alterar parte do percurso, levando-o por pontos
centrais da cidade, cujas ruas são de pedras, o que acabou ampliando a sensação
do desafio.
Companheiros
de Corrida foi até Pirenópolis acompanhar o evento e viu uma grande
disposição dos quase 550 participantes.
Destes, 222 concluíram a prova nos
13 km (102 homens e 120 mulheres) e, 314
a prova principal de 21 km (247 homens e 67 mulheres).
Imagem 3. Equipe momentos antes da largada. |
Abaixo
se encontra um vídeo da largada e trechos com a passagem de alguns atletas dos
21 km na parte urbana do percurso, que coincidiu com os kms 13-14, próximo ao
Museu de Arte Sacra do Carmo. Neste vídeo, os atletas correm pela antiga ponte
de madeira sobre o Rio das Almas em dois momentos: em cima e embaixo dela.
Este foi um dos pontos críticos da corrida,
pois o percurso não ficou totalmente livre. Muitos atletas tiveram que
lidar com mais outra aventura: a de se desviar dos carros e do público que,
nesse sábado de feriado nacional (Corpus
Christi) superpovoaram as ruas da pequena cidade.
Imagem 4. O atleta Cleiser Santos ao lado dos companheiros Fernando e do João Honório. |
O atleta
goiano Cleiser Santos, da equipe André Vilarinho, venceu os 21 km com o tempo
de 1h30min. A atleta Mariana Ohata foi a campeã no feminino com o tempo de
01h57min. Confiram os outros resultados abaixo:
CAT.
|
K 13
|
TEMPO
|
K 21
|
TEMPO
|
MASC
|
Laurent Migaire
|
00:58:52
|
Cleiser A Santos
|
01:30:26
|
Marcelo H S Lopes
|
01:05:47
|
José A A Pereira
|
01:35:44
|
|
Josean A Borges
|
01:11:16
|
José P Domingues
|
01:36:11
|
|
FEM
|
Patrícia S Carneiro
|
01:20:16
|
Mariana Ohata
|
01:57:51
|
Adriana G Pacheco
|
01:22:13
|
Paula G F Santos
|
02:07:37
|
|
Marizete Lustoza
|
01:22:13
|
Vânia M G Silva
|
02:08:57
|
Os
três primeiros colocados nas duas distâncias disputadas foram premiados com
troféus e medalhas. Porém, para o campeão masculino e feminino dos 21 km houve
um prêmio especial para participarem do Vila
do Farol K42 Bombinhas Adventure Marathon. Somente os participantes da K 21
foram premiados por faixa etária, a cada cinco anos.
Não
resta dúvida que a K21 Pirenópolis foi um sucesso e caiu na graça dos
participantes, como os companheiros João
Honório e Fernando Medeiros de Goiânia. Eles fizeram uma avaliação positiva
do evento e destacaram o que mais gostaram:
Segundo eles, “o propósito foi cumprido. A largada foi
tranquila. Correu-se muito pouco dentro da cidade, sendo a maior parte do
percurso entre estradas de terra e trilhas. Os postos de hidratação foram bem
distribuídos, o que facilitou a vida dos atletas que não tiveram de carregar
sua água. A trilha estava bem sinalizada. Os atletas dos 13 e 21 km correram
juntos em grande parte do percurso”.
A prova
também foi avaliada em seus principais critérios. Vejam os resultados segundo
uma escala de avaliação de 1 a 5, onde 1 é péssimo e 5 excelente
•
Inscrição (4) - Foram realizadas em lotes com valores
variando de R$140,00 a R$160,00;
•
Retirada de kit pré prova (4) - A entrega foi rápida, mas o chip
poderia ter sido entregue junto com o kit.
•
Acesso (3): Faltou sinalização na cidade indicando
o local da largada (Praça do Carmo). Foi um pouco complicado chegar ate lá.
•
Largada (5) - Muito tranquila e em uma reta, o que facilitou.
A expectativa era de largar sob um calor intenso e com o sol a pino, o que é
normal às 14h, porém, o tempo estava nublado e a temperatura amena, o que
deixou todos muito animados. A maior preocupação e ponto de concentração dos
atletas foi a longa subida do início do percurso.
•
Hidratação (5) - Postos bem distribuídos ao longo do
percurso
•
Sinalização (5) - Muito bem sinalizado.
•
Segurança/Isolamento do percurso: (4) – O percurso foi digno de uma corrida de
aventura ou de montanha. Passou por fortes subidas, córregos, pontes de
madeira, trilhas, descidas íngremes, encostas e vários pontos de beleza
natural. A sinalização foi perfeita e havia pessoas orientando por onde seguir.
O trecho da pedreira, foi muito perigoso, corria-se sobre pedras soltas, ao
lado de um despenhadeiro. Era fácil acontecer um acidente.
•
Participação do público (4) - Poderia ter havido mais participação
do público, durante a passagem dentro da cidade e até mesmo nas trilhas. Poucos
sabiam o que estava acontecendo.
•
Chegada/Dispersão (4) - Muito bem feita
•
Entrega de kit pós prova (4) – O kit pós-prova foi muito singelo (uma
banana, uma maçã e água). Além disso as
frutas não estavam de boa qualidade.
•
Camiseta (3) – Pelo valor investido, poderia ter sido
melhor
•
Medalha ( 4)
•
Divulgação do resultado (5)
Parabéns aos participantes e á organização!
Um grande
abraço a todos!
Fontes de
Apoio:
Valeu Nilo parabéns pelo seu trabalho, reatou muito bem a que foi a prova, recomendo a todos companheiros de corrida a passar por esta experiencia
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