quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Asics Golden Four – Etapa de Brasília 2012



Asics Golden Four – Etapa de Brasília 2012

                O circuito de corrida Asics Golden Four – etapa de Brasília - foi uma das provas mais aguardadas do ano pelos corredores de diferentes cidades do país. A expectativa criada em torno dela foi tão intensa que, nos dias que a antecederam, assim como nos subseqüentes, o que mais se viu nas redes sociais era comentários sobre ela. Sem sombra de dúvidas, foi um dos assuntos mais falados neste período.


Imagem 1. Medalha exposta por um dos pontos turísticos percorridos da Capital Federal

                A Asics e a Iguana Sports prepararam todo o cenário para que os corredores pudessem ter a melhor experiência possível de corrida. Como nem tudo sempre é perfeito, passados quase 15 dias de euforia, já com os atletas de volta às suas respectivas cidades de origem, alguns já envolvidos com outras provas, se faz o convite para uma reflexão: Valeu à pena?  
                Para quem ainda não conhece, o Circuito Asics Golden Four é constituído de meias-maratonas puras e, se tornou no Brasil, sinônimo de quebra de recordes pessoais na distância de 21 km. Não é à toa que, os melhores corredores do país se aglomeram nas cidades onde as mesmas são realizadas. Cada edição se aproxima muito de uma “convenção” e ponto de encontro destes atletas.
                A etapa de Brasília, que pela segunda vez sediou uma das provas do circuito, não foi diferente. Aqueles que se prepararam durante o ano para enfrentar os 21 km, provenientes de diferentes cidades, se reuniram no dia 04.11.2012 na Capital Federal, para tentar fixar uma nova marca pessoal na distância. Esta, que foi a última prova do circuito, foi também uma excelente janela de aprendizado, para os participantes e, também, para os organizadores de corridas neste país.


Imagem 2. Atletas em busca de novas marcas pessoais na distância.

                A Asics possui Know-how, quando o assunto é corrida. Afinal, a empresa tem uma experiência de 45 anos patrocinando maratonas em todo o mundo. Geralmente são provas bem organizadas e concorridas e com o número de inscrições limitadas. É com base nessa experiência que eles trouxeram para o Brasil o Circuito Asics Golden Four, com percursos selecionados e predominantemente planos, para que os atletas consigam alcançar seu melhor desempenho nos 21 km.
            Foram selecionadas quatro importantes cidades brasileiras para receber o circuito: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Este relato tratará exclusivamente da experiência de prova em Brasília. Em 2011, o percurso desenhado na Capital Federal foi considerado o mais rápido de todos os quatro. A altimetria encontrada, com longas descidas e, sendo predominantemente plano, contribuiu para que vários atletas conseguissem bater as suas marcas pessoais.
                Em 2012 uma novidade: uma modificação no percurso. A largada na Praça do Buriti e a chegada na Concha Acústica não sofreram modificações. Todavia, desta vez, os atletas fizeram cerca de 10 km sobre o Eixão e, não, sobre a Avenida das Nações, como em 2011. Apesar da mudança, o que nos impede de fazer comparativos entre as duas edições, procurou-se manter as características principais do evento, especialmente quanto à preocupação dos organizadores em entregar aos atletas um percurso rápido.
                Em 2012, o circuito abriu a temporada mantendo as principais características positivas do ano anterior: largada às 7 horas, separação dos atletas por nível de ritmo nas baias de largada e hidratação a cada 3 km com água e isotônico, etc. As medalhas ficaram maiores e mais bonitas. Também se manteve as medalhas especiais para os atletas Tops 100 (os primeiros 100 corredores amadores que cruzassem a linha de chegada).
                Abaixo estão relacionados alguns dos principais atrativos das provas deste circuito:


Percurso muito rápido (favorável a quebra de recordes)
Golden Four Expo
Loja ASICS com coleção especial
Customização de camisetas
Palestras, massagens durante a exposição
Lanche energético
Um elevado nível de respeito aos atletas
21 km rápidos e muito bem balizados
Segurança no trajeto
Prova certificada pela CBAt
Largada às 7 h
Medalhas exclusivas para os primeiros Top 100 atletas amadores
Largadas em blocos de ritmo diferenciados por perfomance
Postos de hidratação (água e Gatorade) a cada 3 km
Estrutura médica ao longo da corrida
Cronômetros ao longo do percurso com o ritmo de prova
Banheiros químicos ao longo do percurso
Número de participantes limitados (para assegurar a qualidade do evento)
Cerimônia de premiação rápida
R$ 10 mil reais em premiação *por etapa (1º ao 5º lugar)
Premiação Especial (Viagem para a Maratona de Paris ou Nova York (atleta da imprensa, assessoria Asics e atletas amadores)
Troféus para categoria geral
Troféus para categoria faixa etária
Kit ASICS para os três primeiros colocados da categoria amador


                Em 2011 participamos dessa prova. Foi uma grande experiência, onde se confirmou vários dos pontos positivos destacados acima. Entretanto, já naquela época, também foram observados os pontos que poderiam ser melhorados para a edição de 2012. Detalhes podem ser encontrados em: http://companheirosdecorrida.blogspot.com.br/2011/11/golden-four-asics-brasilia-2011.html. Eram fundamentalmente dois:


Como a largada se deu em um lugar e, a chegada, em outro, a organização disponibilizou aos atletas um ônibus para traslado ao valor de R$15,00. Os interessados teriam que comprar o seu Bus Ticket antecipadamente na exposição da corrida. Este traslado poderia ser feito gratuitamente.
Gatorade servido em copos abertos, o que quebra o ritmo dos atletas.


                O evento ocorreu no dia 04.11.2012. Cerca de três mil atletas se inscreveram (20% a mais em relação ao ano anterior)*. A largada ocorreu na Praça do Buriti pontualmente às 6h50min para a Elite Feminina, com cerca de 20 atletas, e às 7h para a Elite Masculina, Elite B e demais corredores, sob condições ideais de clima e temperatura, com o céu parcialmente nublado e termômetro na casa dos 20 graus.


Imagem 3. Largada da Asics Golden Four - Etapa de Brasília 2012.

                Apesar do calor dias antes da prova, com a temperatura atingindo 36º C, a chuva que caiu dois dias antes, elevou a umidade relativa do ar e, assim se manteve por todo o final de semana. Clima agradável, altimetria favorável, largada em descida, foram fatores que contribuíram para um desfecho positivo, o que, de certa forma, consolida a prova de Brasília como o percurso mais rápido entre as quatro etapas do circuito.
                No feminino, a atleta vencedora foi Thabita Kibet (Quênia) com 1h16min08s. No masculino, o paulista de 26 anos Rafael Santos (atleta ASICS Brasil), considerado favorito, fechou a prova com 1h04min58s. Em segundo lugar ficou José Roberto de Jesus com 1h05min25, seguido de Kimosop Kiprono (Quênia) com 1h05min37s. Vejam dados mais completos na tabela abaixo:


ASICS GOLDEN FOUR – BRASÍLIA – 04.11.2012
ELITE FEM
TEMPO
ELITE MASC
TEMPO
1- Thabita Kibet (Quênia)
1h16min08s
1 – Rafael Santos de Novais
1h04min58s
2 – Kleidiane B Jardim
1h17min08s
2 – José Roberto de Jesus
1h05min25s
3 – Roseane Xavier dos Santos
1h17min48s
3 – Kimosop Kiprono (Quênia) 
1h05min37s
4 – Larissa Marcelle Moreira
1h18min29s
4 – Raimundo Nanato Souza Aguiar
1h05min50s
5 – Lucélia de Oliveira Peres
1h19in33s
5 – Flávio Henrique Guimarães
1h06min07s


            A prova disputada pelos atletas de elite, praticamente se resume nos números que eles alcançaram durante a prova. As marcas confirmam o fato do percurso de Brasília ser muito rápido. Entretanto, conforme afirmamos no início deste artigo, uma corrida deste nível proporciona muito aprendizado, especialmente quando se fala de aproximadamente três mil atletas inscritos.
                Mesmo com todo o know-how e recursos que a Asics possui, há em organização de eventos, como esse, uma grande oportunidade de aprendizado para as empresas que se aventuram nessa área. Apesar das dificuldades logísticas, como a largada e chegada em locais diferentes, além de outras variáveis importantes envolvidas, como o grande número de participantes, entrega de kits (pré e pós-prova), aferição e balizamento do novo percurso, que foi muito bem realizado, entre outros aspectos, leva o observador ao seguinte raciocínio: manter tudo isso sincronizado, é um grande desafio. A empresa organizadora deste evento conseguiu.
                Claro que, devido ao porte, considerado até pequeno quando comparado a outros eventos mais tradicionais no Brasil, algumas falhas podem ocorrer e, de fato ocorreram. Felizmente, muitas delas passaram despercebidas, em função do grande número de acertos. Assim, se você trabalha com organização de corridas de rua, e não compareceu ao mesmo para conferir como é que se faz, perdeu uma grande oportunidade. Quem sabe, fica para o próximo ano!
                Sem querer comparar o circuito da Asics com as provas mais concorridas ou mais tradicionais, a organização desse evento deu um show em competência, quando comparado à outras provas brasileiras, sejam elas nacionais e, principalmente, regionais.
                Passados quase quinze dias do evento, ainda vale a pena apresentar alguns pontos importantes para análise e/ou discussão, segundo o que se viu, ouviu e, se pesquisou. Duas questões centrais sobressaíram: o nível de preparo dos atletas inscritos para enfrentar os 21 km e o novo percurso.
                Em Brasília, a edição 2012 apresentou maior número de participantes*.  Estimou-se 3.000 atletas. Foram 20% a mais de inscrições em relação ao ano anterior*. Além disso, a cidade recebeu um grande volume de atletas provenientes de outros Estados, certamente atraídos pela possibilidade de ser uma das provas mais rápidas do país nos 21 km.


Imagem 4. Multidão de corredores fazendo os primeiros 5 km na Esplanada dos Ministérios.

                Entretanto, este número pode ter sido muito maior. Basta conferir junto ao serviço da empresa “Corre pra Foto” (WWW.correprafoto.com.br) e verificar a grande quantidade de atletas não identificados pelo número. Muitos entraram na prova como “pipocas”, isto é, não se registraram oficialmente e, portanto, não tinham o número de peito.
                A participação dos “corredores pipocas” pode se refletir em erro de previsão no abastecimento de água nos postos de hidratação, o que prejudica diretamente os atletas mais lentos. O mesmo ocorre no fornecimento do lanche pós-prova. Imediatamente após a corrida, nas redes sociais, alguns corredores se manifestaram negativamente quanto a essa questão. Eles alegaram ter ficado sem água e sem o lanche.
                Um elevado número de corredores não inscritos oficialmente pode ter sido a causa de a organização ter errado no correto dimensionamento dos suprimentos oferecidos durante a prova. Entretanto, nada tira o mérito da queixa dos participantes quanto à economia no lanche oferecido. Foi muito aquém do esperado. O lanche, para muitos atletas é visto como um item barato e fundamental, especialmente para uma prova de 21 km. Uma pena, tendo em vista o envolvimento direto de uma forte marca de materiais esportivos e com o know-how de mais de 45 anos em corridas de rua.
                Pode parecer contraditório, mas vejam o que ocorreu no ano passado. Para ser considerado TOP 100 e levar para casa uma medalha diferenciada, o atleta teria que finalizar a prova em menos de 01h25min. Em 2012, este mesmo atleta teria que correr para 01h22min. Portanto, elevou-se a competitividade.
                Paradoxalmente, em 2012 também se observou um número muito maior de estreantes e de atletas mais lentos para cumprir a distância exigida, isto é, os 21 km. Por exemplo, em 2011, o último atleta, cruzou a linha de chegada com praticamente 02h59min. Em 2012, foi necessário 03h18min.
                Muitos parecem acreditar que terminar uma corrida, seja em qual estado físico for é sempre um momento especial e uma grande vitória. No mundo real, não funciona bem assim. Independente da distância, a corrida trata bem aqueles que se preparam para ela. Por outro lado, maliciosamente, ela também sabe maltratar aqueles que se aventuram sem o devido preparo.
                Em Brasília foi possível observar as duas situações. Atletas muito bem preparados e outros, não tão bem preparados. Assim, se ascendeu uma luz amarela com relação àqueles que levaram mais de 2h30min para concluir o desafio. Não foram poucos.


Imagem 5. A imagem diz tudo.

                Nesta edição, se observou um abismo quanto ao nível de preparo entre os diferentes atletas. Este cenário sugere que muitos se lançaram ao desafio sem estarem devidamente preparados. É claro que todo corredor deseja e deve assumir desafios. A corrida é o lugar ideal para isso. Trata-se de um desafio contínuo. Todavia, mais do que disposição para assumir estes desafios é necessário, manter a cabeça no lugar e buscar se preparar gradualmente para poder superá-los. 


Imagem 6. Atletas descem a Esplanada dos Ministérios.

                Infelizmente, este é um tema recorrente. O corredor começa nos 5 km, se empolga, em pouco tempo vai para os 10 km e, logo depois quer encarar os 21 km ou até uma maratona. É preciso saber dosar. É como diz muitos treinadores experientes: Não está certo! Falta Lastro! A construção deste lastro pode levar muitos anos, dependendo do atleta. Não é tão fácil assim.
                Para uma prova que reuniu os melhores atletas amadores do país, levar mais do que duas horas para concluir os 21 km é uma coisa impensável. Portanto, pelos resultados apresentados, percebemos que muitos não estavam devidamente preparados. Talvez, haja aqui uma janela de oportunidade para que a organização possa exigir no futuro a apresentação de índices de tempo prévio, antes de confirmar a admissão dos atletas. Isso poderia deixar a prova mais atraente e ainda mais competitiva.
                Outra questão central está relacionada ao novo percurso. Teria ele sido mais difícil ou mais fácil? Qual teria sido o nível de dificuldade. Em 2012, os atletas que correram em Brasília, enfrentaram um percurso diferente de 2011. Este novo percurso teria mantido o mesmo grau de dificuldade ou deixado a prova de fato mais rápida? 


Imagem 7. Novo Percurso da Asics Golden Four - Etapa Brasília 2012

                É uma pergunta cuja resposta não poderá de ser obtida, nem mesmo por quem participou das duas edições. Além disso, essa é uma questão muito relativa. Apesar do atleta Rafael Santos de Novais ter alcançado uma marca melhor do que a obtida em 2011, não é possível afirmar que a prova tenha se tornado mais rápida. Ao analisar os resultados de 2012 VS 2011, de atletas que participaram das duas edições, se vê números equilibrados entre aqueles que conseguiram melhorar suas marcas e aqueles que não obtiveram sucesso nesta questão.
                Como todos já sabem, diversas variáveis podem impactar no tempo de conclusão de uma prova, além do próprio percurso. Para quem correu, o novo percurso pode ser considerado traiçoeiro, até mesmo para os mais experientes. Neste ano, foi possível observar vários corredores “quebrarem” e até desistirem, inclusive atletas TOP 100.
                Fazer 21 km em ritmo de prova de 10 km não é uma tarefa fácil. Além disso, o novo percurso também é muito técnico, o que eleva o seu grau de dificuldade. Pode parecer fácil fazer 5 km em descida, mas não o é. Além do mais, para quem vai correr 21, os primeiros 5 km, geralmente, são de aquecimento. A empolgação para a quebra de recordes é muito grande, mas correr na descida chega a ser mais difícil do que na subida. Exige-se mais. É onde muitos corredores imprimem um ritmo além do que podem manter e, conseqüentemente, “quebram” como ocorreu nesta edição. O que é uma pena. Este pode ter sido um dos motivos pelo qual, vários atletas que correram as duas edições não conseguiram melhorar as suas marcas.
                Para uma comparação visual, abaixo plotamos os dados altimétricos das duas edições da prova em Brasília:

Imagem 8. Altimetria comparativa entre as edições de 2011 e 2012

            Pelas imagens, do ponto de vista numérico, pouca coisa mudou em termos de subidas e descidas. Aparentemente, a organização conseguiu desenhar um novo percurso com poucas mudanças impactantes. Entretanto, visualmente falando e, para quem esteve lá, a edição de 2012 parece ter sido muito mais desafiadora.
                O resultado comparativo entre os atletas que participaram das duas edições não deixa a menor dúvida. Infelizmente, estes números não podem ser comparados. Da mesma forma, também não se pode falar em recorde no percurso. Talvez, em 2013, mantendo-se o mesmo percurso, será possível esclarecer essa questão.
                Apesar do sucesso do evento e do excelente nível de organização da prova, alguns pontos de melhoria podem ser novamente indicados e seguem abaixo. Esperamos que na edição de 2013, possam ser corrigidos, para que o evento continue sendo um objeto de desejo dos corredores de longa distância.


Muitos atletas se queixaram quanto ao preço praticados nos produtos em exposição no Stand da ASICS;
Alguns atletas que se inscreveram na Elite B não receberam o número de peito diferenciado (o de cor azul) e acabaram tendo de largar no Pelotão Geral (cor laranja);
Como a largada e chegada em locais distintos, a organização disponibilizou um ônibus para traslado ao valor de R$15,00. Os interessados teriam que comprar o seu Bus Ticket antecipadamente. Alguns nem ficaram sabendo deste serviço. Este traslado poderia ser feito gratuitamente. Muitos atletas se queixaram da dificuldade para retornar ao local onde deixaram os seus veículos. Alguns, chegaram a disputar taxi “aos tapas”;
Gatorade servido em copos abertos, o que quebra o ritmo dos atletas.
Água servida antes do Gatorade (o ideal, para muitos, seria depois);
Água e Gatorade servidos em lados opostos do percurso, o que levou os atletas a terem que ficar cruzando a pista, caso desejassem desfrutar dos dois;
Atletas se queixaram da falta de um posto de hidratação entre os km 15 e 18, o que prejudicou os mais lentos;
Atletas se queixaram de não terem conseguido pegar o lanche, no pós-prova;
Ausência de um tapete de cronometragem para controle dos atletas no meio do percurso;
Diversas queixas quanto a divergência no tempo líquido divulgado pela empresa organizadora do evento.

            Se você participou dessa prova, deixe os seus comentários e suas impressões abaixo. É muito importante que os atletas coloquem suas observações, queixas e os elogios, pois somente assim, nós, que vivemos o “desafio das ruas”, poderemos participar ou mesmo influenciar nas decisões das empresas organizadoras. Ao menos, estaremos dando nossas versões acerca do que vivemos, correndo.
                Boas corridas!

Fonte de Apoio

*Dados disponibilizados pela organização

12 comentários:

  1. Respostas
    1. Ivana, que bom que você gostou do relato.
      Muito obrigado pela visita e pelo feedback.
      Um grande abraço e boas corridas.
      Nilo

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  2. Nilo, mais uma vez um excelente relato sobre a prova. Concordo plenamente com tudo que você escreveu, e a principal queixa a se fazer é em relação ao tempo líquido aferido, muito divergente do tempo líquido real.
    Mas foi uma prova ótima, onde realmente a boa preparação fez a diferença. Sou a prova disto. Hehe!
    Abraço!

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    1. Ataídio, muito obrigado pelo feedback.
      Vi muita gente gente se queixando do tempo líquido divulgado pela organização da prova.
      Fiquei muito feliz com o seu desempenho na prova. Parabéns pelo resultado alcançado.
      Continue firme nessa caminhada, digo, nessa "corrida"!
      Um grande abraço e boas corridas!
      Nilo

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  3. Oi, Nilo! Vou postar aqui o comentário que fiz no Facebook.

    Apesar de ser detalhista eu confesso que não sou tão exigente e observador como você, acho que talvez por ser novato e apenas nesse ano ter feito algumas corridas fora de Goiânia. É impressionante a riqueza dos detalhes. Só faltou matar minha curiosidade: Você conseguiu a sua melhor marca? Relatos como o seu é uma evidência de que não existem eventos perfeitos... acho que sempre vamos nos deparar com esses pequenos erros. O que mais me impressiona é o preço exorbitante das inscrições para um kit simples e levando-se em conta o grande patrocinador do evento. A Iguana é responsável pela realização do Circuito Athenas, mas com o patrocínio da Mizuno. As duas etapas que participei em Brasília foram excelentes, os erros (alguns que você citou) eu percebi, mas perdoei por causa do conjunto da obra. Mas a 3ª Etapa em São Paulo teve erros grosseiros, justamente quando esperava um "gran finale". Tirando o percurso bem aferido, sinalizado, hidratado e seguro todo o resto teve problemas de organização.

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    1. Sílvio, muito obrigado pela visita ao blog e pelo seu feedback.
      Vi o seu relato sobre o Circuito Athenas, que por sinal, ficou excelente! Continuo te incentivando a colocar suas experiências de corrida em um blog. Você é um ótimo escritor, além de ser muito bem centrado em suas opiniões. a
      Além dos seus comentários, também vi muitos atletas criticando a etapa da prova em São Paulo, pelos erros grosseiros. Uma pena, especialmente quando há grandes empresas envolvidas no patrocínio.
      Com relação a minha marca, consegui sim alcançar meu objetivo. Esperava correr um pouquinho mais rápido, mas consegui fechar a prova em 1h28min. Um grande resultado. Para mim, valeu muito à pena ter participado dessa que foi uma grande confraternização entre os atletas amadores!
      Tenha um bom feriado!
      Torço para que sua Missão em Moçambique seja abençoada e que tenha grande sucesso. Um grande abraço e boas corridas!
      Obrigado!
      Nilo

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  4. Outra questão que você levantou, que eu acho importante frisar é o condicionamento dos atletas. Não sei até que ponto é medido a questão da "superação" e o despreparo.

    Sinceramente não vejo necessidade de um atleta expor seu corpo a um sofrimento desnecessário. Superação para mim tem outro significado. Na Meia Maratona do Rio, por exemplo, as ambulâncias tiveram o maior trabalho devido à quantidade de atletas que passaram mal durante o duro percurso debaixo daquele sol escaldante.

    Provas de 21 km e Maratona, ao meu ver, não é para aventureiros. Para uma pessoa correr 21 km, ela deve ter em seu currículo bastante provas menores e trabalhar bem seu condicionamento: Volume e intensidade de treinos. Eu só meu aventurei nos 21 km depois de me sentir seguro correndo uma prova de 16.

    Nas três meias-maratonas que participei nesse semestre vi muitos (muitos mesmo) terminando a prova acima de três horas. Olha, se não há uma história de busca da tal "superação" por trás, acho uma verdadeira imprudência isso. É expor o seu corpo a um (sério) risco desnecessário.

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    1. Sílvio, concordo plenamente com você!
      Correr 21 km ou uma maratona exige muita preparação física e mental. Não é para "aventureiros". Não compensa o atleta se "matar" em provas como essas sem estar devidamente preparado. Infelizmente, na prática, isso ainda acontece bastante! A corrida precisa, antes de tudo ser uma atividade prazerosa e agradável. Se não for assim, algo está errado.
      Como você mesmo comentou, também não aconselho ninguém a expor o seu corpo a um risco desnecessário como esse.
      Um grande abraço e boas corridas!
      Nilo

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  5. donizette trindade

    PARABENS Nilo,, mais um belo relato...

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    1. Donizete, boa noite!
      Muito obrigado pelo seu feedback.
      Fiquei feliz com a sua visita neste espaço. Te admiro bastante e aprendi muito com você!
      Estou torcendo pela sua rápida recuperação.
      Quero vê-lo novamente nas pistas e nos pódios por aí!
      Que os ventos sempre estejam a seu favor!
      Um grande abraço!
      Nilo

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  6. DONIZETTE TRINDADE - GIRAMUNDO / sup. CRISTAL,,

    PARABENS Nilo,, vc é o porta voz do ATLETA, suas mensagens são claras e objetivas.. Deviam chegar até as organizações de corridas aos atletas ao publico em geral.. vc é um exemplo de ATLETA e ser Humano.. me orgulho muito em poder chamar e ser meu mano e amigo do coração.. ficou lindo todos os seus relatos de corridas logo vamos publicar um LIVRO Á VIDA de um ATLETA AMADOR..
    sds de todos abç...

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    1. Donizete,
      Os feedbacks, bons ou ruins,são muito importantes para manter minha motivação na manutenção deste espaço!
      Como atleta, procuro falar a linguagem do atleta.
      Fico feliz pelo seu elogio e por tê-lo como amigo.
      Quanto ao livro, quem sabe, no futuro.
      Por enquanto, vamos registrando nossas experiências aqui no blog.
      Estamos torcendo pela sua rápida recuperação!
      Um grande abraço e, Que os ventos estejam sempre ao seu favor!
      Nilo

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